Nicolás Maduro Nicolás Maduro

‘Aconselho os EUA a ficarem longe daqui!’, afirmou o ditador da Venezuela

O líder comunista Nicolás Maduro fez um discurso contundente contra a influência norte-americana na região

O ditador da , , afirmou que os estão encorajando a Guiana a provocar a Venezuela durante a disputa pelo território de Essequibo. Maduro reiterou que os EUA não devem se intrometer nas negociações.

“Tiraram o presidente da Guiana do cargo, porque ontem ele disse que os EUA têm as tropas prontas para fazer uma guerra contra a Venezuela. Fazem uma promessa à Guiana, encorajam-na a fazer uma provocação contra a Venezuela e depois a deixam sozinha”, disse o ditador venezuelano na noite de segunda-feira 4.

Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, até o momento não há evidências de que o presidente da Guiana, Irfaan Ali, tenha se pronunciado a respeito do apoio militar dos Estados Unidos.

“Aconselho os Estados Unidos da América a ficarem longe daqui. Deixem que Guiana e Venezuela resolvam esse assunto em paz. Fora daqui!”. Nicolás Maduro

Enquanto discursava no Palácio de Miraflores, Maduro recebeu aplausos do público presente. O ditador gravava seu programa de televisão, intitulado Con Maduro Más, transmitido semanalmente pela emissora estatal venezuelana. Durante três horas, o ditador aborda assuntos atuais do país.

Influência dos EUA

Maduro emitiu uma declaração em resposta às palavras de Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, que afirmou que a disputa territorial não pode ser solucionada através de um plebiscito.

Segundo o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, a proposta de incorporar uma parte do território guianense à Venezuela recebeu o apoio de 96% dos eleitores que votaram no domingo 3. O interesse de Maduro reside na riqueza de petróleo encontrada nessa região do país vizinho.

“Pedimos à Venezuela e à Guiana que continuem procurando uma solução pacífica para a sua disputa. Isso não é algo que possa ser resolvido por meio de um plebiscito”, afirmou Miller durante uma entrevista coletiva na segunda-feira 4. “O governo de Joe respeita a atual fronteira enquanto não haja um acordo entre as partes ou de um órgão competente”, completou o norte-americano.

No plebiscito da Venezuela, Irfaan Ali, presidente da Guiana, fez um discurso à população solicitando que a Venezuela acate a decisão da Corte Internacional de Justiça, localizada em Haia, na Holanda.

Dois dias antes do referendo, o tribunal de Haia emitiu uma declaração afirmando que a Venezuela não deve realizar qualquer ação que possa alterar a situação atual da região.

“Vamos torcer por vocês enquanto trabalham para o avanço de seu povo. E também pedimos que não nos apontem armas enquanto trabalhamos para o avanço de todos os guianenses”. Disse Ali. none

De acordo com a mídia local, o líder da Guiana teria afirmado que possui o respaldo de aliados internacionais. As informações são da Revista Oeste.


Veja também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *