Globo tem segunda pior audiência em 2023 neste fim de semana
No sábado 2, a emissora registrou uma média de 9,6 pontos; no domingo 3, atingiu 10,2
Venezuela reivindica que sua fronteira avance sobre 75% do território do país vizinho e anexe região rica em recursos minerais
Nesta terça-feira (5), o líder da Venezuela, Nicolás Maduro, instruiu a empresa estatal PDVSA a emitir autorizações para a exploração de petróleo e gás na área de Essequibo, uma região que está em disputa com a Guiana.
Maduro pediu a criação da divisão PDVSA-Essequibo e que se prossiga “imediatamente com a concessão de licenças de operação para a exploração de petróleo, gás e minas em toda a área”, durante reunião com a cúpula do governo.
Estas ações estão incluídas em um conjunto de declarações feitas pelo ditador da Venezuela após o referendo consultivo que ocorreu no domingo passado (3), onde a população do país foi questionada se deveria persistir com sua reivindicação de 75% do território da Guiana.
Cerca de 10,4 milhões de cidadãos venezuelanos participaram da votação, com uma taxa de aprovação de 95%, para que a área de Essequibo seja considerada uma nova província da Venezuela. No entanto, é importante ressaltar que essa decisão não afeta a disputa em curso entre os dois países na CIJ em relação à região.
Após a Guiana conceder licenças de exploração a seis empresas petroleiras, o governo chavista tomou uma medida em resposta. Os contratos dessas empresas são desconhecidos, mas Caracas criticou a exploração por ocorrer em áreas que ainda estão em processo de delimitação.
Após a descoberta de extensas reservas de petróleo na região pela ExxonMobil, a contenda foi reacendida.
O Governo da Guiana está atentamente acompanhando as ações tomadas pela Venezuela e o procurador-geral guianense, Anil Nandlall, declarou hoje que, caso a disputa por Essequibo se intensifique, ele apresentará o caso ao Conselho de Segurança da ONU.
Há mais de cem anos, a Venezuela e a Guiana estão em disputa pelo controle do território de Essequibo, uma área de 160 mil quilômetros quadrados com abundantes reservas de petróleo e minerais, que atualmente está sob administração da Guiana.
Uma nova província
Com base no resultado da votação de domingo, Maduro afirmou que usará a autoridade que o povo lhe concedeu e planeja promulgar uma lei que estabeleça a criação da província da Guyana Essequiba, localizada em uma região disputada e atualmente administrada por Caracas.
Caracas alega que o rio Essequibo é a delimitação natural entre a Venezuela e a Guiana, portanto, o território em disputa deveria pertencer à Venezuela, assim como ocorria em 1777, quando a região era uma colônia espanhola. Além disso, eles apontam para o Acordo de Genebra, firmado em 1966 antes da independência da Guiana do Reino Unido, que estabeleceu as bases para uma solução negociada e anulou uma decisão de 1899 que determinava as fronteiras atuais.
A Guiana solicita a ratificação dessa decisão e faz um pedido ao Tribunal Internacional de Justiça, o mais alto órgão judiciário das Nações Unidas, cuja autoridade é desconhecida por Caracas.
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Esse ditador miserável maduro já passou da hora de cair do pé….. é um estúpido que só encontra respaldo em outros estúpidos como ele.