Petição foi protocolada no Supremo Tribunal Federal
No domingo, 10, o advogado Ezequiel Silveira fez um pedido ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, para barrar o ministro Flávio Dino de presidir os processos do dia 8 de janeiro.
Silveira trabalha em casos de manifestantes detidos durante o protesto.
O motivo seria a participação direta de Dino nos eventos em questão. Isso ocorre porque o Código de Processo Civil estabelece que o juiz que “for parte ou diretamente interessado no feito”, é considerado impedido de julgar um caso.
Argumento contra Flávio Dino
Segundo Silveira, o impedimento de Dino se comprova com uma entrevista do ministro Alexandre de Moraes, relator dos casos do 8 de janeiro.
De acordo com Moraes, “por intermédio do então ministro da Justiça, Flávio Dino, falou por ligação com o presidente da República, em 8 de janeiro”. Ele também mencionou que forneceu orientação ao governo para proceder com os pedidos de prisão e desocupação do acampamento localizado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.
Silveira argumentou que Flávio Dino “não pode Flávio Dino ser julgador do processo em que, até pouco tempo, figurava como parte orientada pelo relator”.
O advogado afirmou a parcialidade de Dino, citando como testemunhas Lula, Moraes, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o senador Randolfe Rodrigues. As informações são da Revista Oeste.
Não tem cabimento o excelentíssimo senhor Dino julgar atos dos quais ele participou, como ele mesmo disse e tem fotos comprovando.
Eu não sou Paulo César Santos da Silva então porque vou fazer comentário em nome dele?