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Aplicativos de Delivery rejeitam proposta governamental e ameaçam encerrar atividades

Empresas de Delivery Consideram ‘Inaceitável’ Proposta de Pagamento Mínimo de R$ 25 por Hora Trabalhada

As empresas de aplicativos de entrega, como iFood e Rappi, consideram “inaceitável” a ideia de estabelecer um pagamento mínimo de R$ 25 por hora trabalhada para os entregadores, segundo informações obtidas pelo Poder360.

A ação impactaria aproximadamente 500 mil entregadores somente no iFood, acarretando preocupações extras, abrangendo assuntos ligados à contribuição previdenciária, que equivaleria a 20% sobre as empresas, mas não seria considerada para a aposentadoria dos funcionários.

Após a formação de um comitê pelo presidente Luiz Inácio da Silva (PT) para debater a regulamentação dos trabalhadores de aplicativos, diversas tentativas de negociação foram feitas. As empresas se mostraram dispostas a pagar até R$ 17 por hora trabalhada, proposta que não foi acolhida de forma positiva pelos entregadores. No momento, o valor repassado é de R$ 6,50 por entrega.

Conforme investigado pelo Poder360, as corporações têm expressado insatisfação com a maneira como o ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) tem conduzido as negociações, o que tem criado obstáculos e complicado a realização de um acordo.

Está agendada uma nova ronda de negociações para acontecer dentro de até 30 dias com a mesa tripartite. Face à rejeição dos aplicativos de delivery, o governo tem focado na situação dos motoristas de aplicativos, como “Uber” e “99”.

Na tarde da segunda-feira (4 de março), às 15h, o projeto de lei para regulamentação do trabalho por “aplicativos de transporte de pessoas” será encaminhado ao com uma mensagem assinada pelo ex-presidente Lula. A cerimônia de assinatura ocorrerá no Planalto e terá a participação de Marinho.

O projeto de lei proposto estabelece um pagamento mínimo de R$ 32,09 por hora trabalhada e uma taxa de contribuição previdenciária de 27,5%, sendo que 7,5% seriam cobrados do trabalhador e 20% das empresas. A nova norma começaria a valer 90 dias após a sua aprovação. Com informações do Poder 360.


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