Viviane Barci Ao Lado Do Marido, Ministro Do STF Alexandre De Moraes Viviane Barci Ao Lado Do Marido, Ministro Do STF Alexandre De Moraes

Banco Master acumula 77 mil processos, e escritório de Viviane de Moraes aparece em apenas um

Contrato de R$ 129 milhões previa atuação ampla, mas nome da advogada surge em somente um caso ligado ao banco

O Banco Master figura hoje em 77 mil ações judiciais no país, conforme dados do Escavador compilados pelo UOL. Apesar do número expressivo, apenas um desses processos traz a participação da advogada Viviane de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes (STF). O dado contrasta com a ampla gama de atividades previstas no contrato firmado entre o Master e o escritório da família no início de 2024 — um acordo que previa remuneração de R$ 3,6 milhões mensais, totalizando R$ 129 milhões ao longo de três anos.

Contrato previa atuação estratégica em múltiplas frentes

A reportagem de março de O Globo revelou que o contrato atribuía ao escritório responsabilidades contenciosas e consultivas nos mais diversos órgãos: Judiciário, Ministério Público, polícia judiciária, além de estruturas do Executivo e do Legislativo.
Com a liquidação do Master, neste ano, os pagamentos foram suspensos.

A atuação de Viviane e o universo de processos do Master

Viviane de Moraes aparece vinculada a aproximadamente 1,6 mil ações em seu histórico profissional, segundo o Escavador — a maioria delas ligada ao parque de diversões Hopi Hari, responsável por mais de 600 processos.

Quanto ao Banco Master, o nome da advogada surge apenas em um caso: uma ação por calúnia, e difamação envolvendo o controlador da instituição, Daniel Vorcaro, e o gestor Vladimir Joelsas Timerman.
Trata-se de um processo sob sigilo no Tribunal de de São Paulo, iniciado no fim de 2023.

Enquanto isso, o próprio Master figura como parte em seis de cada sete ações em que aparece — quase todas relacionadas a contratos bancários e conflitos de consumo. O restante corresponde a ações movidas pelo banco contra terceiros.

Inquérito sobre o Master está sob sigilo no STF

A prendeu Vorcaro em novembro durante a Operação Compliance Zero, que apura a simulação do valor de uma carteira de crédito negociada com o Banco de Brasília. Ele foi solto dias depois.

A defesa pediu que o caso fosse transferido da Justiça Federal para o STF, sob o argumento de que um documento apreendido na casa do empresário mencionava um deputado federal.
O pedido foi acatado pelo ministro Dias Toffoli, que colocou o em sigilo.


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