Em sua live semanal, presidente falou sobre a polêmica envolvendo o ministro da Educação
Em sua tradicional live desta quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a suposta influência de pastores no Ministério da Educação (MEC) e disse ter total confiança no ministro Milton Ribeiro. Para Bolsonaro, estão cometendo uma “covardia” com seu ministro da Educação.
A declaração foi dada ao comentar uma gravação divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo na noite de segunda-feira (21). De acordo com o veículo, dois pastores teriam influenciado o repasse de verbas do Ministério da Educação (MEC), Gilmar Santos e Arilton Moura. Além disso, Milton Ribeiro ainda disse que a medida era um pedido do presidente Jair Bolsonaro.
Em nota, o ministro explicou o áudio e disse que, “diferentemente do que foi veiculado, a alocação de recursos federais ocorre seguindo a legislação orçamentária, bem como os critérios técnicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação”. De acordo com ele, não existe “possibilidade de o ministro determinar alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer município ou estado”. Além disso, Milton Ribeiro ainda afirmou que “o Presidente da República não pediu atendimento preferencial a ninguém”.
Ao comentar o episódio, Bolsonaro afirmou que a Controladoria-Geral da União (CGU) recebeu documento enviados pelo ministro da Educação sobre possíveis denúncias de irregularidades em sua Pasta. O presidente explicou que o caso foi investigado, chegando à conclusão de que não tinha a participação de nenhum servidor público.
– Por que não tem corrupção no meu governo? Porque a gente age dessa maneira. A gente sempre está um passo à frente. Ninguém pode pegar alguém e dizer ‘oh, você esta desviando’. Tem que ter prova. Senão, é uma ação contra a gente. O Milton tomou as providências. E aí, alguns falam: ‘Ah, ele tinha 19 agendas [com os pastores]’. Se ele tivesse armando, não teria botando na agenda oficial, aberta ao público. É muito simples. Quando o cara quer armar, ele vai para uma piscina, vai em um fim de mundo ai, vai para uma praia, vai para o meio do mato. E assim que ele age. Não coloca na agenda, o nome do corruptor – ressaltou.
Em seguida, o presidente disse ter total confiança no ministro.
– O Milton, coisa rara de eu falar aqui, eu boto a minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele. A PF já abriu um procedimento para investigar o caso também, que está na esteira do que a CGU vinha fazendo. Agora, tem gente que fica buzinando, faz chegar para mim: ‘Manda o Milton embora, já tem um bom nome para botar aí’. Tem gente que quer botar alguém lá, mas não fala publicamente – apontou.
Por fim, Bolsonaro também falou sobre a cobertura do episódio pela imprensa.
– Algumas televisões, como a Globo, têm um ranço com evangélicos e aproveitam para potencializar – destacou.

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ANTONIO FRANCISCO MENSCH
26/03/2022 em 5:16 pm
A falha de São Paulo não perde a ocasião para condenar alguém do governo Bolsonaro. Jornaleco de quinta categoria. Não serve nem pra limpar aquilo. Não ASSINEM esse LIXO. Caluniadores sem moral nenhuma.
Ambrósio da Cruz Viana
25/03/2022 em 6:38 am
Nunca na História política do Brasil um governo foi tão perseguido pelos apátridas como o presidente Bolsonaro.
Fizeram até uma CPI da covid-19 para atacar o presidente é como era esperado a CPI saiu do nada para lugar nenhum, pois, a maioria dos seus membros tinha e tem contas a prestar com a Justiça. Ocorre que na Justiça existiu, existe e sempre existirá o seguinte: os processos vão prescrevendo no decorrer do tempo por falta de julgamento em função de que transformaram o Brasil “num paraíso onde o crime compensa e a impunidade recompensa”.
Os donos da caneta só punem os que integram as 3 letras, ou o simbolo P3: Preto, P… e Pobre.
É um grande milagre o Brasil não ter sido transformado numa Cuba ou Venezuela, pois, temos a Argentina como exemplo mais recente.
Fraternalmente
Ambrósio da Cruz Viana.
Exímio pagador de impostos.