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Bolsonaro sobre ministros do STF: “Vamos ceder para dois ou três?”

Presidente criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal e questionou a segurança das urnas eletrônicas

O presidente Jair (PL) voltou a criticar, nesta quarta-feira (23/2), os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante cerimônia de lançamento da nova carteira nacional de identidade, no Palácio do Planalto, o mandatário do país disse que é o Poder Executivo que “resiste” às “arbitrariedades” e “estapafúrdias” de duas ou três pessoas.

“Geralmente, quem busca colher a liberdade e impor um regime de força no país é o chefe do Executivo. E aqui é exatamente ao contrário. É o chefe do Executivo que resiste. Agências de checagens, arbitrariedades, estapafúrdias, dizendo que duas ou três pessoas no Brasil passam a valer mais que todo nós juntos. Mais que a Câmara, mais o Senado, mais que o Executivo, mais que os outros órgãos do Judiciário, mais que o TCU, mais que o STJ… Nós vamos ceder para dois ou três e relativizar a nossa liberdade?”, disse o presidente.

Bolsonaro prosseguiu, dizendo que não irá resistir nem perder o que chamou de “guerra”. “Os Poderes são harmônicos e independentes. Quem não quer lisura no processo eleitoral? As Forças Armadas foram convidas. As Forças Armadas não estão interferindo […] e elas são de todos nós e estão nos ajudando nessa questão também”, afirmou.

Na semana passada, o chefe do Executivo federal disse que as Forças Armadas são as “fiadoras” do processo eleitoral. A declaração ocorreu no mesmo dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou as perguntas formuladas pelo Exército, pela Marinha e pela Aeronáutica e as respostas elaboradas pela área técnica da Corte sobre o processo eletrônico de votação.


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