Presidente defendeu política armamentista em discurso para mulheres
Em um discurso voltado às pautas conservadoras, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que, durante o seu governo, houve uma queda de 20 mil mortes em decorrência da política armamentista. O chefe do Executivo comparou os números com a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
– Desde que adotamos uma política de armas de fogo para pessoas de bem, desde quando assumi, olhem só, em 2016, não vou dizer quem era a presidente, nós tivemos no Brasil 61 mil mortes por arma de fogo. No ano passado, em meu governo, com essa política das armas, passou para 41 mil mortes. Menos 20 mil mortes – disse dirigindo-se às mulheres da igreja durante congresso das Assembleias de Deus, no Maranhão, nesta quarta-feira (13).
– Gostaria de poder passar para zero, mas é a política que a gente faz que ajuda no outro setor – emendou.
Bolsonaro também criticou a política de gênero, a legalização das drogas e os ataques à família brasileira. Em críticas veladas ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o chefe do Executivo reforçou que “não podemos ter essas pessoas voltando para a política”.
– Pagaremos um preço alto por isso – pontuou.
Falando ao público feminino, o presidente reforçou que as políticas do seu governo são voltadas para atender as mulheres.