Tim Gurner Mostrava Estar Convicto De Suas Declarações Tim Gurner Mostrava Estar Convicto De Suas Declarações

CEO de empresa australiana causa indignação ao defender desemprego

Empresário afirmou que os empregados se tornaram arrogantes desde a pandemia de covid-19

Tim Gurner, um empresário australiano rico e CEO do Gurner Group, expressou a opinião de que o desemprego poderia resultar em um aumento do poder das empresas sobre seus funcionários. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Gurner alegou que os trabalhadores se tornaram mais arrogantes desde o início da pandemia de covid-19.

“Precisamos ver dor na economia”, disse Gurner. “Precisamos ver o desemprego subir — o desemprego tem de saltar de 40% para 50%, na minha visão.”

As declarações, feitas na cúpula imobiliária Australian Financial Review, na terça-feira 12, foram contundentes.

“Penso que o problema que temos é que as pessoas decidiram que não queriam na verdade trabalhar tanto, por causa da covid”, observou o CEO. “E isso teve um problema gigante na produtividade. Os comerciantes receberam muito para não fazer muito nos últimos anos, e precisamos ver essa mudança.”

Gurner continuou o discurso. “Precisamos lembrar as pessoas que elas trabalham para um empregador, não ao contrário”, afirmou o executivo. “Houve uma mudança sistemática em que os funcionários pensam que o empregador é extremamente sortudo por tê-lo, e não ao contrário. Então, é uma dinâmica que precisa mudar.”

Para Gurner. as mudanças pregadas por ele já começaram com “demissões em massa”, que levaram ao que considera “menos arrogância no mercado de trabalho”.

As declarações geraram revolta nas plataformas digitais. No Twitter/X, o político australiano Jerome Laxale caracterizou o discurso como “afirmações que se assemelham às proferidas por um antagonista de desenho animado, e não por um diretor executivo de uma empresa no ano de 2023”.

Keith Wolahan, um político australiano do partido liberal, declarou à imprensa local que o desemprego acarreta em indivíduos sem moradia e que dependem de auxílio alimentar.

Nos EUA, grandes empresas, como a Lyft, Deloitte, a Meta e a Whole Foods, realizaram recentes demissões em massa.

Entretanto, isso está acontecendo durante a retomada do emprego de diversos americanos que haviam deixado o mercado de trabalho na época conhecida como “A Grande Renúncia”. Essa situação tem ajudado a diminuir a falta de mão de obra e demonstrado o impacto dos preços mais altos.

Em análise do site The Washington Post, o mercado de trabalho recuperou, como um todo, 75% dos 4 milhões de empregos perdidos por diferentes motivos, como morte, problemas de saúde e na família. As informações são da Revista Oeste.


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