Vegetariana Sente Gosto De Bacon Em Toda Comida Vegetariana Sente Gosto De Bacon Em Toda Comida

Com tumor no cérebro, vegetariana sente gosto de bacon em toda comida

Estudante notou que havia algo de errado com sua saúde a partir de confusões no paladar que a faziam sentir gosto de bacon

Lucy Younger, uma jovem britânica de 23 anos, fez uma descoberta surpreendente ao perceber que tinha um tumor cerebral. Mesmo sendo vegetariana desde a adolescência, ela começou a sentir o sabor e o cheiro de bacon, mesmo sem estar consumindo essa carne. Infelizmente, os médicos não levaram em consideração esses sintomas, pois acreditavam que eram apenas manifestações de ansiedade.

Uma adolescente da região de Cornualha, no interior da Inglaterra, começou a experimentar dores de cabeça intensas em 2018, logo após se mudar para Londres aos 18 anos, para estudar literatura inglesa na universidade. No entanto, o que mais a preocupou foram as alucinações que ela começou a ter, afetando seu paladar e sua visão.

“Inicialmente, eu sentia um gosto muito forte de bacon nas coisas e depois passei a sentir o cheiro e gosto mesmo sem estar comendo. Começava a ver elefantes cor de rosa e sentir esse gosto de bacon. Eu sou vegetariana, o que tornava tudo muito mais estranho”, conta ela em entrevista ao Daily Mail.

Médicos descartaram câncer no cérebro

A jovem Lucy, que estava longe da família e começando a carreira acadêmica, foi diagnosticada erroneamente com ansiedade ou depressão pelos médicos. Preocupada com seus sintomas, ela pesquisou na internet e suspeitou de um tumor cerebral. No entanto, os profissionais responsáveis pelo caso prescreveram apenas antidepressivos sem realizar exames.

Em 2020, ela desmaiou durante uma visita aos pais e foi diagnosticada com um tumor cerebral benigno que causou epilepsia no lobo temporal.

Essa espécie de massa se desenvolve gradualmente no cérebro, porém pode alcançar dimensões consideráveis, pressionando o órgão e modificando as funções das áreas que são comprimidas para acomodar o tumor. No caso de Lucy, houve danos no paladar e na visão, resultando em alucinações persistentes.

A jovem passou por uma operação para remover o tumor e dedicou um ano à sua recuperação, deixando de estudar nesse período. Ela realiza exames de imagem cerebral duas vezes por ano para acompanhar possíveis novos tumores e faz uso de medicamentos para controlar a epilepsia, que foi uma consequência do problema.


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