Nery foi demitido da Petrobras em 2016, após o escândalo de compras de ingressos de camarotes no carnaval baiano
Durou pouco o afastamento de Luís Fernando Nery da Petrobras, demitido em 2019 da petroleira em acordo para finalizar investigação sobre falcatruas em verbas de publicidade e eventos da empresa.
De acordo com o jornal O Globo, a partir de 1º de outubro, Nery assumiu temporariamente a posição de Gerente Executivo de Comunicação, responsável por administrar um orçamento de aproximadamente R$150 milhões destinado à contratação de agências de publicidade, comunicação e patrocínios.
A nomeação de Luís Fernando para o cargo executivo foi indicada por Jean Paul Prates, ex-senador petista e atual presidente da Petrobras, no entanto, o setor de compliance da empresa impediu sua nomeação devido ao histórico de Nery.
Apesar da recusa da empresa, Prates conseguiu um cargo remunerado de R$63 mil como assessor especial da presidência, ou seja, do ex-senador. A posição não requer aprovação do comitê da petroleira.
Segundo o jornal, Prates insiste na nomeação de Nery por ele ser “nomeação pessoal de Lula”.
A estratégia para manter Nery no cargo surgiu de uma oportunidade encontrada no estatuto da empresa, que estabelece que um substituto temporário pode ocupar a posição por até 180 dias.
Em 2016, Nery perdeu o emprego na Petrobras devido ao seu envolvimento no escândalo de aquisição de ingressos para camarotes no carnaval baiano destinados a políticos e auxiliares de Dilma Rousseff, que era a presidente na época. Além disso, a empresa também patrocinou o trio elétrico de um parente do chefe de gabinete do ex-presidente da petroleira. As informações são do Diário do Poder.
MAIS UM CORRUPTO COMO ASSESSOR DO PRESIDENTE DA PETROBRAS QUE É DO PT. SALARIO A BAGATELA DE 63.000,00 REAIS