Universidade De Brasília (UnB) Foto José Cruz Agência Brasil Universidade De Brasília (UnB) Foto José Cruz Agência Brasil

Coordenadora deixa cargo após UnB exigir passaporte vacinal

Por meio de nota, Selma Kuckelhaus classificou como incongruência a imposição do passaporte sanitário

Nesta quinta-feira (270, a coordenadora do curso de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), Selma Kuckelhaus, pediu desligamento da função após a instituição aprovar a cobrança do passaporte de vacina contra a Covid-19 para a comunidade acadêmica.

Por meio de um comunicado, Kuckelhaus informou que não tomou nenhuma dose do imunizante e que, portanto, acabou ficando “em desacordo com a gestão da faculdade”. As informações são da coluna Janela Indiscreta, do portal Metrópoles.

– Torno pública a minha decisão, devidamente formalizada ao diretor da FM nesta data, de me desligar da coordenação da graduação do curso de Medicina. Tal decisão foi motivada pela recente implantação do passaporte sanitário na Faculdade de Medicina, que hoje foi aprovada pelo CAD para toda a comunidade universitária. Assim, e considerando que componho o grupo de servidores não vacinados, a minha posição como coordenadora ficou em desacordo com a gestão da faculdade – destacou ela.

No texto, a professora também disse que considera “uma incongruência a imposição do passaporte sanitário”.

Leia, abaixo, a carta na íntegra:

“Prezados professores, técnicos e estudantes,

Torno pública a minha decisão, devidamente formalizada ao diretor da FM nesta data, de me desligar da coordenação da graduação do curso de Medicina.

Tal decisão foi motivada pela recente implantação do passaporte sanitário na Faculdade de Medicina, que hoje foi aprovada pelo CAD para toda a comunidade universitária. Assim, e considerando que componho o grupo de servidores não vacinados, a minha posição como coordenadora ficou em desacordo com a gestão da faculdade.

Em acréscimo, declaro que sou sensível ao momento pandêmico vivenciado por todos nós, bem como às soluções criadas para o cuidado dos pacientes. Dentre essas, é sabido que as vacinas estão em desenvolvimento e, nessa fase, tanto a segurança quanto a eficácia suscitam inúmeros questionamentos. Para além disso, as vacinas disponíveis não impedem a infecção e tampouco o contágio, como demonstrado pelos inúmeros casos de infecção de indivíduos vacinados

Diante do exposto, entendo ser uma incongruência a imposição do passaporte sanitário, desconsiderando os indivíduos que se recuperaram da infecção pela Covid-19 e que possuem imunidade natural, bem como aqueles que não sentem segurança nas vacinas disponíveis e julgam que o risco supera o benefício. Além disso, sou árdua defensora das liberdades individuais.

Declaro a todos que sou muito grata à gestão da FM pela confiança depositada a mim, bem como pelo amplo aprendizado adquirido ao longo dos últimos 3 anos. Minha gratidão a todos os professores, servidores técnicos da secretaria de graduação e direção, bem como aos estudantes.

Com votos de que haja pacificação e bom senso na tomada das decisões pelos gestores da universidade, me coloco à disposição para auxiliar a todos na medida das minhas habilidades.


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  1. Meu Deus!!Finalmente uma voz sensata nas universidades!! Merece aplausos essa senhora!👏👏👏

    1. Que ela seja o começo de uma movimento contra essa aberração sanitária.
      Que as pessoas de bem se levantem contra os tiranos da picada.
      Que o povo brasileiro não seja cobaia.

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