Home POLÍTICA DEU RUIM: 69% dizem que ações de Janja “não afetam o Brasil” e “são ruins para o Brasil”

02/04/2024

DEU RUIM: 69% dizem que ações de Janja “não afetam o Brasil” e “são ruins para o Brasil”

Maioria dos brasileiros vê influência da primeira-dama Janja como neutra ou ruim, aponta pesquisa do PoderData

O PoderData conduziu uma pesquisa entre os dias 23 e 25 de março de 2024 e os resultados indicam que a maioria dos brasileiros percebe a influência da primeira-dama Janja na política nacional como neutra e negativa. Conforme o estudo, 69% dos participantes acreditam que suas ações “não afetam o Brasil” ou são “ruins para o país”. Entre os que conhecem Janja, 27% avaliam sua influência como “ruim”, uma leve redução de 1 ponto percentual. Por outro lado, 42% acreditam que seu trabalho “não afeta o Brasil”, um pequeno aumento desde setembro. 11% não conseguiram formar uma opinião.

Desde o começo do terceiro mandato de Lula, observações discretas de integrantes do governo indicam a marcante influência de Janja nas decisões administrativas, mesmo que sua avaliação pública continue a oscilar entre a indiferença e a crítica moderada.

O levantamento foi conduzido pelo PoderData, financiado por recursos próprios, e entrevistou 2.500 indivíduos em 202 cidades de todas as unidades federativas, por meio de ligações para telefones celulares e fixos. A pesquisa reporta uma margem de erro de ±2 pontos percentuais e um intervalo de confiança de 95%.

O PoderData realizou um esforço significativo para obter uma amostragem proporcional que representasse adequadamente a diversidade da população brasileira em termos de “sexo”, “idade”, “renda”, “escolaridade” e “localização”, fazendo mais de 100 mil telefonemas.

As perspectivas sobre Janja variam entre os diversos setores da população, mas geralmente seguem a tendência nacional. Inclusive entre as mulheres, um grupo que a primeira-dama frequentemente enfatiza por sua ênfase na “igualdade de gênero”, as opiniões estão em linha com as gerais. A maior insatisfação (32%) é demonstrada pelos evangélicos, enquanto os jovens de 16 a 24 anos são os mais favoráveis (27%).