Tedros Adhanom, Diretor Da OMS, Se Reúne Com Nísia E Lula Em Brasília Tedros Adhanom, Diretor Da OMS, Se Reúne Com Nísia E Lula Em Brasília

Diretor da OMS diz que explosão de casos de dengue no Brasil é culpa do aquecimento global

Brasil pode se tornar fornecedor de vacina contra Covid-19, afirma Tedros Adhanom em reunião com Lula

Durante um encontro com o presidente Luiz Inácio da Silva, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que é o diretor-geral da Organização Mundial da (OMS), culpou o alto índice de dengue no Brasil ao aquecimento global.

Na segunda-feira 5, houve uma discussão sobre uma possível parceria para a produção de vacinas brasileiras contra a dengue. As vacinas poderiam vir tanto do Instituto quanto da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Adhanom acredita que o Brasil tem potencial para ser um fornecedor do medicamento.

O país conta com 345 mil casos suspeitos de dengue, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde. Segundo a instituição, a doença resultou em 36 mortes. Além disso, outras 234 estão sendo investigadas.

No Palácio do Planalto ocorreu uma reunião na qual a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, estavam presentes.

Na quarta-feira, Adhanom e Nísia Trindade estiveram presentes no lançamento do programa “Brasil Saudável — Unir para Cuidar”. O propósito desta iniciativa é a erradicação e controle de doenças e infecções “socialmente determinadas” até o ano de 2030.

Algumas doenças que afetariam os grupos populacionais mais vulneráveis incluem a tuberculose, a hanseníase e o HIV/Aids, entre outras.

Nísia diz que vacina para a dengue não é instrumento mágico e descarta emergência

Na quarta-feira, 7, Nísia Trindade expressou que, mesmo com o aumento de mortes e contaminações por dengue, “não faz sentido uma emergência nacional” neste momento. Adicionalmente, ela afirmou que a vacina não é um “instrumento mágico”.

Nísia declarou em entrevista coletiva, após o evento de lançamento do programa “Brasil Saudável — Unir para Cuidar”, que “Neste momento, a nossa mensagem principal é prevenir e cuidar”.

No ano anterior, o Brasil contabilizou mais de mil óbitos pela doença — um número recorde que superou o do ano anterior, com mais de mil mortes.

Segundo dados do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023 registrou o maior número de mortes por dengue, com 286 vítimas. No mesmo ano, o Pará teve apenas uma morte pela doença. Exceto pelo Acre, Amapá e Roraima, todos os outros Estados tiveram mortes pela dengue no último ano. Em relação às infecções, Minas Gerais liderou em 2023, com 408 mil casos.

Prevê-se que haja 5 milhões de infectados neste ano, conforme informou Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, em uma coletiva de imprensa em dezembro. As informações são da Revista Oeste.


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