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Governo Lula ataca reportagem da Folha de S.Paulo, mas não aponta erro

Poder Executivo permitiu à empresa dos irmãos Batista importar energia da Venezuela

O de Luiz Inácio da Silva, por meio do Ministério de Minas e Energia, atacou uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo que abordava as recentes regras de importação de energia elétrica da . No entanto, o Ministério não fez referência ao equívoco presente na matéria jornalística.

De acordo com a matéria intitulada “Lula libera empresa de Joesley a comprar energia da Venezuela, e Brasil pagará mais caro”, foi revelado que o governo de Lula deu permissão à Âmbar, uma subsidiária de energia da J&F Investimentos, de propriedade dos irmãos Joesley e Wesley Batista, para adquirir energia do país vizinho. Isso resultará em um aumento no custo para os consumidores de Roraima.

De acordo com o site O Antagonista, a equipe de comunicação do ministério de Alexandre Silveira afirmou que “o jornal mostra um desinteresse com a verdade e um possível serviço a interesses de viés político e econômico”.

O ministério também acusou o jornal de atacar o governo. “A mesma editoria e jornalista atacam o presidente e o Ministério de Minas e Energia”, diz a nota. “Servindo a interesses de mercado que não se alinham com o melhor para o consumidor.”

A J&F Investimentos pertence aos irmãos Batista

Segundo matéria da Folha, a sugestão da empresa dos irmãos Batista foi aceita pelo governo Lula, estabelecendo que o consumidor deveria pagar entre R$ 900 e R$ 1.080 por megawatt-hora (MWh).

“Os preços são bem superiores aos cobrados pela Venezuela de 2001 até 2019, quando o governo Jair (PL) suspendeu o fornecimento faltando dois anos para o encerramento do contrato”, informa a reportagem.

Especialistas de Roraima foram consultados pelo jornal a respeito da provável retomada do abastecimento de energia pelo país vizinho ao Estado brasileiro. Esses especialistas acreditam que há uma falta de informações detalhadas sobre a segurança do fornecimento. Além disso, a linha de transmissão do país vizinho é pouco mantida e possui várias falhas.

“Apesar de Lula e outros representantes do governo falarem que a suspensão do contrato com a Venezuela foi ideológica, o que realmente pesou foi o critério técnico”, diz reportagem da Folha. “Roraima sofria com quedas de energia. Chegou a ter dez em um único dia.” As informações são da Revista Oeste.


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