Em Manifesto, Entidades Do Agronegócio Defendem Estado Democrático De Direito Foto Pixabay Em Manifesto, Entidades Do Agronegócio Defendem Estado Democrático De Direito Foto Pixabay

Grupo ligado ao agronegócio defende democracia em carta

“Processo eleitoral é inquestionável e imprescindível para toda e qualquer discussão que vise à prosperidade”, diz trecho da carta

Um grupo ligado ao agronegócio resolveu se manifestar em defesa da democracia brasileira. Com cerca de 300 membros, entre entidades, empresas e lideranças do setor, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura lançou uma carta em defesa do processo eleitoral no Brasil. A entidade declara que o futuro do país depende do diálogo entre divergentes, em referência a partidos políticos, e do respeito ao resultado das eleições.

– Sem democracia não há desenvolvimento e sustentabilidade. Sem sustentabilidade, não há futuro possível – defende o texto.

O comunicado é divulgado a menos de 60 dias para as eleições gerais deste ano, quando a população brasileira vai eleger, além do presidente da República, governadores, deputados e senadores. Nesse contexto, a Coalizão Brasil se pronuncia a favor do processo eleitoral, avaliado como “inquestionável” e “imprescindível” para qualquer discussão.

– O futuro que queremos depende do diálogo entre divergentes e do respeito ao resultado das eleições. Este deve ser um ponto pacífico entre todos os atores que se dispõem a representar a sociedade brasileira à frente de um Estado democrático de Direito – diz trecho da carta.

O grupo ressalta ainda que vem se posicionando a favor de uma agenda de desenvolvimento sustentável. Pontua, no entanto, que, sem a defesa da democracia, nenhum outro objetivo pode ser atingido.

– Em seu alicerce estão eleições limpas, onde se manifesta a vontade popular. É sobre elas que se pavimenta o caminho para um país melhor, mais maduro, melhor conceituado na comunidade internacional, mais apto a liderar o debate e a implementação de agendas urgentes e que provocam mobilização crescente no mundo inteiro, como a da sustentabilidade e das mudanças climáticas – diz o comunicado.

A entidade informa também que o documento será enviado ao Tribunal Federal (STF), ministérios, integrantes do Congresso Nacional, representações diplomáticas, bancos e outras instituições de desenvolvimento.

– O objetivo é contribuir com uma defesa apartidária do processo eleitoral do Brasil, que desde a redemocratização do país tem mostrado uma inabalável segurança na apuração da vontade popular expressa pelo voto – conclui a carta.

Leia a íntegra do manifesto

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura posiciona-se, em diversas ocasiões, em prol de uma agenda que alavanque o desenvolvimento sustentável, a economia de baixo carbono, o combate ao desmatamento e às mudanças climáticas, entre tantos assuntos de uma pauta cada vez mais ampla e transversal. Desta vez, no entanto, nosso movimento vem a público em apoio a uma bandeira sem a qual nenhuma das demais é possível: a defesa da democracia.

Nos últimos 37 anos, o Brasil dedicou-se a edificar um regime cidadão, de instituições sólidas e calcado no respeito à lei e no equilíbrio de direitos e deveres. Em seu alicerce estão eleições limpas, onde se manifesta a vontade popular. É sobre elas que se pavimenta o caminho para um país melhor, mais maduro, melhor conceituado na comunidade internacional, mais apto a liderar o debate e a implementação de agendas urgentes e que provocam mobilização crescente no mundo inteiro, como a da sustentabilidade e das mudanças climáticas.

O futuro que queremos depende do diálogo entre divergentes e do respeito ao resultado das eleições. Este deve ser um ponto pacífico entre todos os atores que se dispõem a representar a sociedade brasileira à frente de um Estado democrático de Direito.

A Coalizão Brasil divulgou recentemente suas propostas aos candidatos para as próximas eleições. Nossas contribuições giram em torno de três eixos: o combate ao desmatamento e à perda de recursos naturais; a produção de alimentos e o combate à fome; e a geração de emprego e renda. E ressaltamos que o processo eleitoral é inquestionável e imprescindível para toda e qualquer discussão que vise à prosperidade do país.

Sem democracia não há desenvolvimento e sustentabilidade. Sem sustentabilidade não há futuro possível.


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