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Lewandowski diz que responsabilidade por segurança pública é dos Estados

Ministro também respondeu sobre insucesso nas buscas de fugitivos de Mossoró

O titular da pasta de e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, diminuiu a importância das críticas direcionadas ao federal por sua gestão na segurança pública. Essas críticas já eram intensas desde o tempo de Flávio Dino.

Atualmente, com a evasão de detentos do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ocorrida há mais de um mês, e a total ineficácia das forças policiais para recapturar os fugitivos, membros do Comando Vermelho, as críticas tornaram-se ainda mais incisivas.

Esse fato tem uma relevância notável, visto que a popularidade do presidente Luiz Inácio da Silva está em declínio, e a ausência de um “projeto efetivo de segurança pública” intensifica ainda mais as críticas.

Na segunda-feira 18, durante a reunião ministerial, Lewandowski respondeu às críticas afirmando que a responsabilidade dessa área pertence aos Estados e municípios, de acordo com a Folha de S.Paulo.

De acordo com três participantes do encontro que falaram ao jornal, o ministro enfatizou que “o Executivo federal tem instrumentos limitados para atuar no tema da segurança, de acordo com a Constituição”.

Na ocasião, Lewandowski tentou justificar a fuga de dois detentos do presídio de segurança máxima de Mossoró. Ele afirmou que “é difícil capturar” depois de uma fuga. Mas o ministro acredita que “o cerco sobre eles está diminuindo”.

Segurança Pública: Um Tema Sensível para o Governo Lula

O titular da pasta de Comunicação Social, Paulo Pimenta, disponibilizou dados de um estudo que evidencia que o chefe do Executivo possui as menores taxas de aprovação no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro. As principais causas para a crise de imagem são precisamente as questões de segurança.

Em resposta à sua impopularidade, conforme indicado pela pesquisa Ipec, Lula utilizou a reunião ministerial de segunda-feira para exigir que seus ministros defendessem o governo federal e usassem as redes sociais para promover suas ações. As informações são da Revista Oeste.


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