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Líder do Cartel Jalisco, “La Diabla”, é presa por matar grávidas, traficar órgãos e vender bebês

Operação conjunta entre EUA e México desmantela esquema macabro que vitimava grávidas vulneráveis

Uma operação realizada em conjunto pelas autoridades dos e do resultou na prisão de Martha Alicia Mendez Aguilar, integrante do Cartel Jalisco Nueva Generación, conhecida como “La Diabla”. Ela é acusada de comandar um esquema de de bebês e comércio ilegal de órgãos, que atraía mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade.

Esquema cruel contra mulheres e recém-nascidos

De acordo com a investigação, Mendez Aguilar atraía gestantes para locais isolados, onde realizava cesarianas clandestinas. Muitas dessas mulheres eram mortas após os procedimentos. Em seguida, seus órgãos eram retirados e comercializados, enquanto os recém-nascidos eram vendidos para casais nos EUA por valores que chegavam a 250 mil pesos mexicanos (cerca de R$ 80 mil), segundo informações do gabinete da diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard.

Alvo prioritário da inteligência americana

“A vida de mulheres e crianças inocentes dependia dessa prisão”, destacou Joe Kent, diretor do Centro Nacional de Contraterrorismo dos EUA. Ele explicou que a captura foi possível graças à cooperação entre agências de inteligência norte-americanas e autoridades mexicanas.

A prisão ocorreu em 2 de setembro, na cidade de Juárez, na fronteira com El Paso (EUA), após meses de monitoramento.

Cartéis tratados como grupos terroristas

O caso expõe a nova estratégia dos EUA no combate aos cartéis mexicanos. Desde janeiro, quando o então presidente Donald assinou uma ordem executiva classificando cartéis e gangues transnacionais como organizações terroristas estrangeiras (FTOs), a ofensiva contra o Cartel Jalisco Nueva Generación e outras facções se intensificou.

Essa designação, antes restrita a grupos como al-Qaeda e Estado Islâmico, amplia o alcance das ações norte-americanas, permitindo não apenas processos criminais, mas também a aplicação de financeiras, operações de inteligência e até apoio militar contra os cartéis.

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