Ártico Ártico

Nível de gelo no Ártico aumenta e atinge patamar de 2013

Estatísticas contradizem as teorias que sugerem um ‘derretimento total’ das geleiras da região

Os dados da National Aeronautics and Space Administration (Nasa), obtidos por observações via satélite, indicaram que no início de 2024, o Ártico atingiu o seu maior nível de gelo desde 2013. Em apenas um dia, 15 de março, a extensão do gelo registrado cobriu 15 milhões de quilômetros quadrados do território.

Ambientalistas defendem amplamente a ideia de que, se medidas não forem implementadas para remediar os supostos danos causados pelo aquecimento global e pela emissão de “gases poluentes”, o gelo no Ártico vai derreter completamente.

Os números sugerem o oposto: no início do ano, o Mar Ártico registrou sua maior expansão de gelo em 21 anos. Este recorde segue o de dezembro de 2023, quando ocorreu o terceiro maior crescimento mensal em 45 anos, com um incremento de 2,71 milhões de quilômetros quadrados (ou 1,05 milhão de milhas quadradas).

Naquele período, a área do gelo marinho atingiu 12 milhões de quilômetros quadrados, ultrapassando a média registrada entre 1981 e 2010 para o mesmo intervalo de tempo. Esses dados foram divulgados pelo National Snow and Ice Data Center (NSIDC).

Painel interativo do NSIDC mostra que, em 15 de março, o Ártico possuia 15 milhões de quilômetros quadrados de gelo | Foto: Reprodução/NSIDC

Extensão total de gelo em dezembro de 2023, a maior em quatro décadas | Foto: Reprodução/NSIDC

Extensão total do gelo em março de 2024, que se aproximou dos 15 milhões | Foto: Reprodução/NSIDC

De acordo com o climatologista Dr. Ricardo Felício, os dados de março de 2024 ficaram ligeiramente abaixo da média, no entanto, estão dentro da normalidade.

“Esse inverno teve uma recuperação bastante significativa, sempre voltando aos valores muito próximos da média histórica, que, diga-se de passagem, é apenas uma referência glaciológica.”

Ele também esclareceu que o reabastecimento de gelo não se alinha com a retórica dos “alarmistas ambientais”. “A realidade não se encaixa no discurso, porque se ‘só aquece’ implicaria que ‘só derrete’, mas isto não acontece”, disse Felício. “O que temos são as flutuações interanuais, bastante conhecidas há, pelo menos, uns 80 anos”.

As Características Únicas do Ártico

O Polo Norte, também chamado de Ártico, é famoso por suas temperaturas extremas que podem chegar a -60°C. Este local abriga grandes quantidades de gelo, incluindo geleiras, icebergs e calotas polares.

Ao longo do inverno, a extensão do gelo aumenta significativamente, abrangendo vastas regiões de mar e terra. Com a chegada do verão e o consequente aumento das temperaturas, que podem atingir os 10°C, ocorre a fusão de parte deste gelo. A temperatura média anual é de cerca de -2°C.

A região é marcada por variações extremas entre as estações, com longas fases de escuridão no inverno e épocas de luz solar ininterrupta no verão. Esse fenômeno é comumente chamado de “sol da meia-noite”. As informações são da Revista Oeste.


  1. O que se deve perseguir é a punição aos irresponsáveis alarmistas egoistas e maliciosos: sempre interessados em criar narrativas para usar na política e no aumento de suas fortunas!

  2. Ué não iria derreter tudo e subir o nível dos oceanos e alagar todas as cidades costeiras. Uma catástrofe anunciada e agora a realidade é o contrário. Temos que identificar quem foram os alarmistas e responsabiliza-los por notícias falsas. Tipo o isolamento na COVID.

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