Edifício Sede Da Petrobras, No Centro Do Rio Edifício Sede Da Petrobras, No Centro Do Rio

O Globo critica volta das indicações políticas à Petrobras: ‘Retrocesso’

Polêmica sobre tentativa de mudança no estatuto da Petrobras gera críticas da imprensa

A postura do conselho de administração da Petrobras, que busca alterar o estatuto da empresa para permitir o retorno das indicações políticas, está sendo mal recebida pela mídia. O jornal O Globo fez críticas a essa atitude.

A oposição de O Globo à tentativa de reintrodução das indicações políticas foi expressa de maneira institucional. Isso ocorreu porque o texto em questão não foi escrito por nenhum colunista ou repórter. A crítica foi feita por meio de um editorial, que representa a opinião da empresa de comunicação – que, neste caso, é controlada pela família Marinho.

No título do editorial referente à possibilidade de políticos reassumirem cargos importantes na petrolífera, que possui capital misto, com o governo federal como acionista majoritário e ativos negociados na Bolsa de Valores do Brasil, o jornal classificou a situação como um retrocesso.

O texto aborda a dificuldade de aceitar a orientação do conselho de administração de permitir indicações políticas nas empresas estatais, após trechos da Lei das Estatais serem considerados inconstitucionais pelo STF. O editorial destaca que o PT nunca foi favorável a essa lei, que impedia a nomeação de apadrinhados políticos. O texto também menciona os desvios bilionários enfrentados pela companhia com indicações políticas.

“No auge do ‘petrolão’, recursos de projetos superfaturados aprovados pela Petrobras financiavam o pagamento de propinas”, afirma O Globo. “A própria empresa reconheceu desvios de R$ 6,2 bilhões em seu balanço. Eles só ocorreram porque os diretores eram, com o beneplácito de Brasília, apadrinhados pelos políticos de diferentes partidos que se beneficiavam dessas propinas.”

Repercussão negativa das indicações políticas na Petrobras gera oposição política

A tentativa de validar o retorno das indicações políticas na Petrobras repercutiu negativamente para além do jornal O Globo. Políticos de oposição se movimentaram contra a medida.

Na terça-feira, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) fez uma denúncia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão responsável pela regulamentação do mercado de capitais no Brasil, contra a possibilidade mencionada. Os deputados Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Adriana Ventura (Novo-SP) expressaram sua discordância em relação à ação tomada pelo conselho de administração da empresa de petróleo.

Desde janeiro, a presidência da Petrobras é ocupada por Jean Paul Prates, que era senador pelo PT do Rio Grande do Norte. Ele, a saber, foi indicado à função pelo presidente Luiz Inácio da Silva. Isso porque, mesmo com a Lei das Estatais, o posto de diretor-presidente da companhia passa pela indicação do presidente da República. As informações são da Revista Oeste.


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  1. Ué? Não foi para isso que a Globolixo tanto trabalhou durante 4 anos, diariamente, para a volta do ladrão MOR e da roubalheira desenfreada?
    Agora vão tentar afundar a Petrobrás de novo. PARABÉNS GLOBOesgoto!

  2. Indicação política pra servir d cabide d emprego pra bandido vagabundo engravatado. Pra servir a eles mais uma vez, desviando dinheiro e saqueando a instituição até as ações despencarem d novo e passar a não valer nada. Tanto esforço d pessoas q trabalharam sério e d forma digna pra tirá-la do vermelho e transformá-la em algo valioso novamente pra esses abutres desgraçados começarem c essa roubalheira descarada e suja mais uma vez.

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