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02/04/2024

Operação De Busca A Detentos Foragidos De Mossoró Já Custou R$ 2,5 Milhões Ao Governo Federal

Governo federal gasta R$ 2,5 milhões em operações de busca após fuga em penitenciária de Mossoró

A administração federal comunicou que, em decorrência da fuga dos presos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça do presídio federal de alta segurança em Mossoró (RN) em 14 de fevereiro, cerca de R$ 2,5 milhões foram alocados para as operações de rastreamento. A Lei de Acesso à Informação foi a fonte para a obtenção destes dados. Na última terça-feira (2), a fuga completou 49 dias.

De acordo com informações do Governo, os custos acumulados entre a data da fuga e o dia 27 de março chegaram a R$ 2.491.911,78. Esses fundos foram alocados para cobrir os gastos da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Federal, da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal e da Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado. É importante enfatizar que o custo total da operação pode ser superior, pois os gastos da Polícia Rodoviária Federal nas buscas não foram revelados.

Durante o período de 20 de fevereiro a 21 de março, a Força Nacional foi a que mais recebeu recursos, utilizando R$ 1.245.549,21. Desse total, R$ 1.026.188,75 foram destinados para pagar as diárias dos agentes e R$ 103.914,44 para o financiamento dos planos de saúde dos membros envolvidos na missão. Adicionalmente, o órgão investiu R$ 115.446,02 em manutenção e abastecimento das viaturas usadas na operação.

A segunda maior despesa foi atribuída à Polícia Federal, atingindo o total de R$ 809.202,24. A Superintendência Regional da entidade no Rio Grande do Norte aplicou R$ 391.199,31 nos esforços para recapturar os fugitivos, enquanto a Diretoria Executiva da PF destinou R$ 273.852,93 para a operação. Adicionalmente, foi necessário um gasto de R$ 144.150 para o combustível do helicóptero usado nas buscas.

A Diretoria do Sistema Penitenciário Federal desembolsou R$ 125.233,80 em passagens e R$ 252.506,43 em diárias para um contingente de 32 agentes. Além disso, o órgão também gastou R$ 51.328,30 para abastecer os veículos usados pelos funcionários.

A autorização para o deslocamento de um servidor para ajudar na captura dos fugitivos foi dada pela Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado. Este órgão desembolsou R$ 5.611,80 para passagens aéreas e R$ 2.480 para as diárias do servidor, que ficou em Mossoró de 22 a 29 de fevereiro.