Plenário Da Câmara Dos Deputados Foto Câmara Dos Deputados Pablo Valadares Plenário Da Câmara Dos Deputados Foto Câmara Dos Deputados Pablo Valadares

Pedido de urgência do Projeto de Lei de fake news é rejeitado

Requerimento foi rejeitado, na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira (6), foi rejeitado na o requerimento de urgência do de fake news. A informação foi divulgada pelo deputado federal Filipe Barros.

– Requerimento de urgência do projeto de “lei de fake news” acaba de ser rejeitado – destacou o parlamentar, no Twitter.

O pedido foi rejeitado por 249 votos a favor e 207 contrários. Eram necessários 257 votos para aprovar e levar a proposta diretamente ao plenário.

Com o resultado da votação, a maior parte dos optou pela tramitação mais longa do texto, com análise por outras comissões.

O Projeto de Lei número 2630, de 2020 (PL 2630/2020) passou a ganhar forte oposição de usuários de redes sociais. Conhecido como PL das Fake News, o texto apresentava medidas que teriam por objetivo ajudar no combate às fake news.

Apoiadores do presidente Jair apontaram que o texto tinha a intenção de promover o controle de conteúdos no país e levantaram a #PL2630Nao. A tag chegou a ser o assunto mais comentado do Twitter nesta quarta-feira, com críticos apontando a possibilidade de censura nas redes sociais. Além disso, houve o questionamento de quem iria definir o que seria classificado como fake news.

A proposta chegou a ser criticada por empresas de internet, como o Google, que publicou um texto apontando uma série de situações que poderiam ser prejudicadas com a aprovação do texto atual da medida. Entre eles estava uma determinação presente no projeto de lei que prevê a remuneração, por parte das plataformas digitais, pela utilização de conteúdos jornalísticos. De acordo com o Google, tal proposta sofre com a falta de clareza e poderia resultar em pagamentos indiscriminados.

De autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a proposta de lei tinha sido aprovada pelo em junho de 2020.


Veja também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *