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Post do Senado não vê redução de homicídios com “bons olhos”

Número reduziu 30% em cinco anos

Um artigo publicado pelo nesta sexta-feira (25) chamou a atenção de internautas, virando alvo de críticas. Na tentativa de enumerar fatores que contribuíram para a diminuição no número de homicídios no país, o texto sugere que tal fenômeno pode gerar “falsa sensação de segurança”.

O artigo tem como base os números divulgados pelo Monitor da Violência, um levantamento feito pelo site de notícias G1, pelo Fórum Brasileiro de e pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) a partir de dados oficiais de todos os estados.

De acordo com o levantamento, no ano passado, o país registrou 41 mil mortes violentas, cifra 7% mais baixa que a de 2020 (quando houve 44 mil homicídios) e 30% inferior à de 2017 (quando se contabilizou o recorde de 59 mil homicídios).

Em um longo texto, especialistas em segurança pública refutam falas do presidente Jair Bolsonaro acerca da relação das estatísticas com o armamento da população.

Logo após a divulgação do Monitor da Violência, o presidente Jair Bolsonaro atribuiu a diminuição dos assassinatos aos seus decretos que facilitaram o acesso da população civil às armas de fogo. Apenas no grupo dos caçadores, atiradores e colecionadores, o total de armas registradas saltou de 255 mil em 2018 (antes do governo Bolsonaro) para 1,1 milhão em 2021.

– Vocês viram que o número de homicídios por arma de fogo caiu ao menor número histórico, né? A imprensa não fala que, [após] a liberação das armas para o pessoal de bem, o cara [criminoso] pensa duas vezes antes de fazer uma besteira. Se [o número de homicídios] tivesse aumentado, quem era o culpado? Não precisa dizer – disse o presidente em conversa com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, em Brasília.

O especialistas que contribuíram para o artigo disseram que a interpretação do presidente da República é falaciosa. De acordo com eles, o fato de os dois fenômenos (a disseminação das armas de fogo e a diminuição dos assassinatos) ocorrerem ao mesmo tempo não significa que um é necessariamente a causa do outro.

– Ao contrário, os estudos científicos mostram que a maior disponibilidade de armas de fogo no mercado leva ao aumento das mortes violentas. Os suicídios crescem, a violência doméstica dispara, há acidentes em casa envolvendo crianças, a briga de bar ou de trânsito termina em fatalidade, a arma do cidadão muitas vezes vai parar na mão do crime organizado – afirma Tiago Ivo Odon, consultor legislativo do Senado na área de direito penal.

A partir daí, os especialistas enumeram uma série de razões que realmente teriam influência na diminuição de homicídios, como por exemplo, a “profissionalização do crime”

– Especialistas??? Sendo assim, se o número triplicasse, geraria uma sensação enganosa de INSEGURANÇA? Ou até, quem sabe estivéssemos mais seguros? Não sei aonde “fabricam” esses especialistas, mas imagino o que eles fumam – ironizou o deputado federal Delegado Felício Laterça (PSL-RJ).

– Só se for para os bandidos, que, antes, podiam aprontar o que bem entendessem com a certeza da impunidade! – disse um internauta.

– Governo fortalecendo a segurança pública e os índices melhorando, sobrou pra eles criarem essas narrativas kkkkk – apontou outro internauta, juntando-se aos mais de três mil comentários na publicação.


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  1. A persistir e ser aprimorado o aproach do governo Bolsonaro com relação ao crime e à violência, os malandros vão se tornar gente honesta, só por malandragem…

  2. Não existe “segurança absoluta” e o crime caiu por diversas causas comum, entre as quais se destacam: o preço da munição que está cara (daí ter aumentado a agressão à arma branca), a desconfiança de que as vítimas possam estar armadas e reagirem, a crescente monitoração de câmeras em quase todos os lugares públicos e a eficiência aumentada da polícia em matar bandidos, entre outras. Os “estudos científicos” alegados na matéria não existem, mas sim as estatísticas que demonstram que quanto mais armada está a população, menor é a taxa de assassinato por arma de fogo, como nos países nórdicos, nos EUA e na Suíça, por exemplos. Os americanos, que são o povo mais armado do planeta têm apenas 9 assassinatos por 100 mil habitantes causados por arma de fogo, ao passo que aqui em Pindoram, onde o porte e a posse são praticamente proibidos, esse índice chega a 37…

  3. No dia que esses políticos aplaudirem alguma medida implantada pelo governo federal comandada pelo Sr. Jair Bolsonaro começaremos a pensar que voltou a rolar grana!!! Assim q funciona, qto ao mais é só blablabla contra o governo! Falta patriotismo ao povo brasileiro….

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