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Procuradoria Regional Eleitoral do PR pede a cassação de Sergio Moro

Para a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná, houve abuso de poder econômico por parte de Moro durante a pré-campanha eleitoral de 2022

Nesta quinta-feira (14/12), a Procuradoria Regional Eleitoral no Paraná manifestou apoio à destituição do mandato do senador (União Brasil-PR). Segundo o órgão, ocorreu abuso de poder econômico durante a fase pré-eleitoral de 2022.

“Diante de todo o expendido neste parecer, somente baseado no que consta dos autos, a Procuradoria Regional Eleitoral no Paraná manifesta-se pelo julgamento de procedência parcial dos pedidos formulados nas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) nº 0604176-51.2022.6.16.0000 e 0604298-64.2022.6.16.0000 a fim de que se reconheça a prática de abuso do poder econômico, com a consequente cassação da chapa eleita para o cargo majoritário de senador da República e decretação da inelegibilidade dos srs. Sergio Fernando Moro e Luís Felipe Cunha”, concluíram os procuradores regionais eleitorais Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado.

No dia 7 de dezembro, Moro compareceu ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) para prestar depoimento sobre o caso. Durante o depoimento, o senador decidiu responder às perguntas feitas pelo relator das ações e pelo Ministério Público, mas se calou quando questionado pelos advogados do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Liberal (PL).

O depoimento aconteceu durante a análise das Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes), movidas pelo PT e pelo PL, que acusam Moro de cometer abuso de poder econômico, arrecadação e gastos eleitorais ilegais, além de utilizar inadequadamente os meios de comunicação. No entanto, as alegações de uso indevido de comunicação social e de caixa dois foram consideradas infundadas no parecer redigido por Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado.

As legendas pedem que o ex-juiz seja cassado e fique inelegível por oito anos. Elas alegam a existência de irregularidades nas contas de Moro. Um dos apontamentos é que ele teria se beneficiado de verba disponibilizada pelo Podemos, partido pelo qual se candidatou à Presidência, em sua campanha para o Senado pelo União Brasil.

No mês de junho, o Ministério Público Eleitoral defendeu a necessidade de prosseguir com a ação. Os processos estão atualmente em andamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e podem ser transferidos para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Procuradoria negou pedidos da defesa de Moro para trancar a ação e concordou em ouvir testemunhas ligadas ao caso. Moro nega as acusações.


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  1. Bem feito pra esse traíra, Judas dos infernos! Achou que fazer média com o Sauro iria livrar a cara dele???? Pois se enganou, meu bem!

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