Empresas controladas por Milton Lyra estariam envolvidas nas operações
Uma empresa usada por um delator para lavar dinheiro em esquemas de corrupção emitiu, segundo a Receita Federal, R$ 6,4 milhões em notas fiscais frias para a Precisa Medicamentos e outras empresas controladas por Milton Lyra, operador ligado a Renan Calheiros e o advogado Flávio Calazans, que já admitiu à Lava Jato ter operado caixa 2 para o MDB, diz a Crusoé.
“Segundo os investigadores, parte dos 6,4 milhões de reais gerados em notas frias foi devolvida aos operadores em espécie, ‘mediante dinheiro gerado a partir da atuação de doleiros e colaboradores’. A investigação teve como ponto de partida a delação premiada do advogado Luiz Carlos Claro e do filho dele, Gabriel Claro, que admitiram usar uma série de empresas de fachada para lavar dinheiro destinado ao pagamento de propina a políticos.”
As informações são do oantagonista