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Relato de Cid mais parece confissão que delação, diz subprocurador

O subprocurador, Carlos Frederico Santos, disse que a PGR busca provas para as alegações

Carlos Frederico Santos, subprocurador da República, tem dado várias entrevistas nas quais menciona a falta de consistência na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens presidencial, para a Polícia Federal.

Em uma entrevista recente à CNN, Santos afirmou que a PGR está em busca de evidências que comprovem as acusações feitas por Mauro CID, com o objetivo de estabelecer uma conexão entre as investigações sobre as joias sauditas e um possível envolvimento de orientação.

“Há um vazamento seletivo da delação do Mauro Cid. Essa delação está ganhando uma forma superlativa que não é verdade. O Ministério Público tem que se precaver a respeito disso. A delação é uma narrativa que mais parece confissão do que delação”, afirmou.

“Não foram apresentadas provas. Estamos tentando buscar a confirmação do que ele falou. Dizer que nós temos uma delação forte que sustente uma denúncia, hoje isso não existe”.

Segundo o subprocurador, o relato fornecido por Mauro Cid, com o objetivo de embasar a investigação sobre o suposto mentor, não tem sustentação.

O advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, também rejeitou a possibilidade de mentoria no caso das joias sauditas.

“O CID assumiu tudo. Não colocou em nada”, afirmou Bintencort em áudio que vazou no início do mês de setembro. As informações são do Diário do Poder.


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