Logo após os russos invadirem o território ucraniano e iniciarem a guerra contra o país vizinho na última quinta-feira (24), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky afirmou que ele era o “alvo número 1” do Kremlin e sua família o “alvo número 2”. Após a declaração, os olhares do mundo se voltaram para o núcleo familiar de Zelensky, especialmente para sua integrante mais famosa após o presidente, a primeira-dama Olena Zelenska, de 44 anos.
Arquiteta, Olena também trabalhou como roteirista de comédias na produtora aberta pelo marido. Inicialmente, Zelenska não era favorável à carreira política do marido, que ganhou fama como ator e humorista e venceu a versão ucraniana da “Dança dos famosos” em 2006.
Em 2019, em entrevista concedida à revista Vogue, a primeira-dama declarou que soube da candidatura do marido à Presidência pelas redes sociais. Na época, Olena disse que questionou Zelensky sobre o motivo pelo qual ele não havia compartilhado a decisão antes de anunciá-la e afirmou ter recebido como resposta um singelo: “Esqueci”.
– Não fiquei muito feliz quando percebi que esses eram os planos. Percebi como tudo mudaria e quais dificuldades teríamos que enfrentar – disse ela, na época.
Assim como Zelensky, Olena cresceu na cidade de Kryvyi Rih, no sudeste da Ucrânia. Os dois se conheceram na faculdade, onde ela estudou Arquitetura e ele cursou Direito. Apesar das carreiras universitárias distintas, ambos seguiram carreira na comédia. Zelensky abriu a produtora Studio Kvartal 95, onde a mulher escrevia roteiros.
Em 2003, após oito anos de relacionamento, os dois se casaram. Atualmente, o casal tem dois filhos, Sasha e Cyril, com respectivamente 17 e 9 anos. Mesmo sem concordar inicialmente com o envolvimento do marido na política, Olena posteriormente abraçou o papel de primeira-dama, apoiando inúmeras campanhas.
Atualmente, por questão de segurança, a localização da família de Zelensky não é revelada. Porém, desde o início do conflito, Olena fez algumas postagens nas redes sociais. No primeiro dia, ela destacou que tinha orgulho do povo ucraniano e que estava “confiante” em relação à situação do país.
