Se pudesse, faria um decreto que proíbe a mentira, afirma Lula

Presidente deu a declaração durante evento de visita à fábrica da JBS, acompanhado de Wesley e Joesley Batista

Nesta sexta-feira, 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que, se estivesse ao seu alcance, baniria a mentira por meio de um decreto. Ele fez essa afirmativa durante uma visita à instalação da JBS em Campo Grande (MS), para presenciar o último carregamento de carnes da companhia para a China.

“Esse país precisa de tranquilidade e verdade”, disse Lula. “Se pudesse, eu faria um decreto: ‘É proibido mentir’. Quem mentir, vai ser preso. A gente não pode viver subordinado à mentira, à maldade.”

Lula visita fábrica da JBS em companhia de Wesley e Joesley Batista

Lula, acompanhado pelos irmãos Wesley e Joesley Batista, fez uma visita à fábrica da JBS em Campo Grande (MS). Esta foi a primeira vez que ele esteve em Mato Grosso do Sul desde o início do seu terceiro mandato.

Segundo Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, o início do processo de abertura dos mercados para o exterior ocorreu devido às viagens que Lula realizou ao longo de 2023, a maioria delas fora do país.

Desde 2017, Wesley e Joesley Batista não fazem parte do dia a dia da empresa, período em que ocorreu a “delação premiada” de Joesley, no contexto da “Operação Lava Jato”. Naquele momento, Wesley ocupava o cargo de CEO da JBS. Os dois estavam sob investigação da “Polícia Federal”.

Lula diz que vai colocar seu nome em picanha exportada à China

Lula anunciou que a carne fabricada pela JBS em Campo Grande, cuja exportação aconteceu hoje, será batizada com seu nome. Ele fez essa declaração na quarta-feira 10.

“A primeira carne que o chinês vai receber desse frigorífico vai ser eu que vou embrulhar e vou aproveitar e vou colocar meu nome na picanha, para que ele saiba que estou exportando picanha”, disse Lula, em evento do Minha Casa Minha Vida, no Palácio do Planalto.

O ministro Carlos Fávaro foi elogiado pelo presidente, que o qualificou como o “maior vendedor de carne do Brasil”. Lula atribuiu a ele a responsabilidade por abrir “104 novos mercados internacionais” para o país em um intervalo de tempo reduzido. As informações são da Revista Oeste.