Senado Aprova Projeto Que Obriga Planos A Cobrir Tratamentos Fora Do Rol Da ANS Foto Pixabay Senado Aprova Projeto Que Obriga Planos A Cobrir Tratamentos Fora Do Rol Da ANS Foto Pixabay

Senado aprova PL que obriga planos de saúde a cobrir tratamentos fora do rol da ANS

Texto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro

O aprovou, nesta segunda-feira (29), em votação simbólica, um projeto de lei que obriga planos de a cobrir tratamentos que estão fora da lista obrigatória de procedimentos estabelecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o chamado rol taxativo.

O texto, que prevê o fim do rol taxativo da ANS, já havia sido aprovado pela no início do mês. O projeto vai agora para sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro.

O PL 2033 estabelece que a cobertura de tratamentos prescritos e que não estejam no rol da ANS deverá ser autorizada pela operadora de planos de assistência à saúde, se houver comprovação da eficácia, recomendações pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ou recomendação de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde com renome internacional, desde que aprovados também no Brasil.

Se sancionada, a mudança afeta os cerca de 49 milhões de brasileiros que contam com planos de assistência médica.

O projeto de lei foi pautado no Congresso após uma decisão do Superior Tribunal de (STJ), de junho deste ano, que restringia a cobertura de planos de saúde. Naquela época, os ministros do STJ definiram que a natureza do rol da ANS era taxativa, o que desobrigava empresas a cobrir pedidos médicos que estivessem fora da lista.

No Senado, o texto teve relatoria do senador Romário (PL-RJ), que afirmou que seu parecer seria para derrubar a decisão do STJ.

A aprovação do projeto de lei foi comemorada por entidades de defesa de pacientes e grupos de mães presentes no Senado.


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  1. Será que essa generosidade do legislativo foi orquestrada para beneficiar usuários ou donos dos planos de saúde? Certamente teremos um aumento absurdo de mensalidades e coparticipações, afinal dinheiro não dá em árvore de planos de saúde são negócios. Certo é que quem não usar o benefício, também vai pagar para que os beneficiados usem.

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