Presidente dos EUA afirma que Israel apoia proposta e diz esperar cessar-fogo imediato após libertação dos reféns
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez neste domingo (5) uma ameaça direta ao Hamas, afirmando que o grupo palestino enfrentará uma “aniquilação total” caso recuse o plano de paz proposto por Washington para encerrar a guerra na Faixa de Gaza.
Em resposta por mensagem de texto à CNN, Trump foi questionado sobre as consequências de uma eventual negativa do Hamas ao projeto americano. A resposta foi curta e enfática:
“Aniquilação total!”.
A declaração ocorre às vésperas das negociações no Egito, previstas para segunda-feira (6), que contarão com representantes de Israel, Hamas, Egito, Catar e Estados Unidos.
Plano de paz prevê cessar-fogo e libertação de reféns
O plano de 20 pontos elaborado pelo governo americano prevê, em sua primeira fase, a troca dos 48 reféns israelenses — entre vivos e mortos — por prisioneiros palestinos detidos em Israel.
Após essa etapa, seria implementado um cessar-fogo imediato em Gaza, que já acumula mais de 66 mil mortos em quase dois anos de conflito, segundo estimativas internacionais.
O acordo também propõe a criação de um governo de transição na Faixa de Gaza, sob supervisão direta de Trump e do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. Essa gestão provisória teria o objetivo de reconstruir o enclave e preparar o terreno para futuras discussões sobre um Estado palestino, ideia à qual o governo israelense mantém resistência histórica.
Trump diz que Netanyahu apoia plano e suspenderá bombardeios
Antes de divulgar a ameaça ao Hamas, Trump afirmou que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu concordou com uma “linha inicial de retirada” das tropas em Gaza e aceitou suspender os bombardeios, aderindo à visão americana para o território.
“Este é um grande acordo para Israel, para todo o mundo árabe, o mundo muçulmano e o mundo inteiro”, declarou o presidente americano a jornalistas na Casa Branca, antes de embarcar para um evento dos 250 anos da Marinha dos EUA na Virgínia.
Trump reforçou que as negociações entre as delegações de Israel e Hamas estão “avançando bem”, sob mediação conjunta dos EUA, Egito e Catar.
“As negociações começaram nos últimos dias. Veremos como resulta. Mas entendo que está indo muito bem”, disse.
Tensões e ultimato ao Hamas
O Hamas aceitou libertar os reféns israelenses como parte inicial do acordo, mas exigiu ajustes no texto da proposta. Netanyahu, no entanto, afirmou neste domingo que o grupo “precisa aceitar o plano em sua totalidade”, sem mudanças.
Trump respondeu com o ultimato mais duro até o momento, reiterando que “não tolerará demoras” que possam comprometer o acordo e que a responsabilidade por um eventual fracasso será do Hamas.
“Só o tempo dirá”, disse o presidente americano sobre a postura do grupo islamista, acrescentando que espera anunciar em breve novos avanços diplomáticos.
Que Trump faça uma aniquilação total aqui no Brasil, nos livrando dos corruPTos e dos esquerdopatas para sempre!