País indignado
Os vândalos profanaram um memorial sagrado às vítimas do massacre mais mortal da Segunda Guerra Mundial na França ocupada pelos nazistas.
O vandalismo ao memorial em Oradour-sur-Glane, no centro da França, deixou o país indignado.
Em 10 de junho de 1944, uma divisão blindada SS conduziu os aldeões para celeiros e uma igreja e os incendiou, matando 642 pessoas. Apenas seis sobreviveram.
Os vândalos pintaram o memorial com pichações, chamando as mortes de mentira, segundo relatos.
O presidente francês Emmanuel Macron prometeu no sábado que “tudo será feito” para prender os responsáveis.
Emmanuel Macron“Tudo será feito para garantir que os autores disso sejam levados à justiça”, disse Macron em um comunicado, informou a Agence France-Presse.
Ele acrescentou que condenou nos termos mais veementes este ato “indizível”.
Ministro da Justiça, Eric Dupond-Moretti“Que vergonha para aqueles que fizeram isso”, tuitou o ministro da Justiça, Eric Dupond-Moretti.
“Tudo será feito para encontrar e julgar aqueles que cometeram esses atos sacrílegos.”
O líder da extrema direita, Marine Le Pen, tuitou: “É hora de uma vez por todas … parar a recorrência desses atos que nos prejudicam a todos”.
Enquanto uma nova vila foi construída, as ruínas da cidade velha foram cuidadas como uma lembrança dos horrores nazistas.
O massacre ocorreu quatro dias após os desembarques do Dia D dos Aliados na Normandia. Acredita-se que os assassinatos foram ordenados em retaliação ao sequestro de um soldado alemão pela Resistência Francesa.
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