Após Repercussão, UNICEF Retira Do Ar Estudo Sobre Pornografia Após Repercussão, UNICEF Retira Do Ar Estudo Sobre Pornografia

Após repercussão negativa, UNICEF retira do ar estudo sobre pornografia

Entidade comunicou que pesquisa passará pelos “ajustes necessários”

O (Fundo das Nações Unidas para a Infância) decidiu retirar do ar um estudo controverso envolvendo crianças e pornografia coordenado pela entidade. O artigo, que sugere que não há evidências de que crianças expostas à pornografia sejam prejudicadas, ganhou repercussão negativa nos últimos dias.

A entidade se manifestou por meio de nota nesta segunda-feira (7) dizendo ser contrária à exposição de crianças a conteúdos pornográficos, e que o relatório está gerando “interpretações equivocadas”. Embora o órgão tenha classificado as notícias sobre o assunto como “fake news”, ele decidiu retirar o conteúdo do ar para realizar nova revisão e fazer os “ajustes necessários”.

– A posição do UNICEF é inequívoca: nenhuma criança deve ser exposta a conteúdo pornográfico nem a qualquer outro conteúdo nocivo online e offline. Em notícias nas redes sociais, um artigo coordenado pelo UNICEF está gerando interpretações equivocadas. O texto discute como melhorar a proteção das crianças na internet e apresenta os numerosos riscos e danos associados ao acesso das crianças à pornografia e a outros conteúdos nocivos online. Após a publicação, alguns trechos levaram a interpretações incorretas e diferentes do que o UNICEF defende. A intenção do documento é oferecer soluções e abordagens para reduzir a exposição das crianças a conteúdo nocivo. O texto foi tirado do ar para que fossem realizados os ajustes necessários, e está em revisão – manifestou-se a entidade em seu site e nas redes sociais.

O UNICEF disse ainda estar “alarmado com a enorme quantidade de conteúdo pornográfico disponível online e facilmente acessível às crianças”, e afirmou que conteúdos pornográficos podem levar a “problemas de saúde mental, sexismo e objetificação, agressão sexual e outros resultados negativos”.

No espaço para comentários na publicação nas redes sociais, os internautas questionaram o motivo de a entidade retirar o conteúdo do ar, se rotularam a repercussão como “fake news”.

– Só o fato de reconhecer que tirou pra fazer alterações, fica evidente o erro – disse um usuário do Instagram.

– Apenas noticiar que o documento está sendo reformulado já era suficiente. Agora negar o que todos leram e pior colocar como fake, lamentável – acrescentou outro.

– Publicado. Lido. Polemizado. Apagado. Não tem nenhuma fake news aí. Absurdo quererem sexualizar as crianças. Que mundo estamos vivendo – completou outro internauta.

ENTENDA

A pesquisa coordenada pelo UNICEF foi feita em 19 países da União Europeia e concluiu que 39% das crianças expostas à pornografia ficaram “felizes”, enquanto muitas outras ficaram indiferentes. O relatório declara que qualquer esforço para impedir que crianças acessem pornografia online pode violar seus direitos humanos.

O objetivo do estudo, segundo seus organizadores, era compreender a aplicação de políticas públicas na proteção de crianças a conteúdos nocivos. O conteúdo havia sido publicado no site da Center For Family and Human Rights.

DICAS

Proteger crianças e adolescentes é essencial. Para isso, os especialistas deixam claro que manter uma relação de conversação é a melhor forma de evitar que menores sejam vítimas desse mal.

Hoje, as crianças podem acessar o que desejam com um clique. Somente os pais podem ajudá-los a evitar serem poluídos ou prejudicados, ou eles correrão o risco de prejudicar todos os relacionamentos futuros. Os tutores devem proteger, acima de tudo, a vida de seus filhos.


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