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Bolsonaro aciona Ministério Público Eleitoral e TSE contra institutos de pesquisa

As representações de Bolsonaro têm como alvo institutos ou empresas que financiam levantamentos eleitorais

Na terça-feira (04), a campanha do presidente (PL) decidiu acionar a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra institutos de pesquisas.

A informação é da Folha de S. Paulo. De acordo com o jornal, os advogados de querem uma investigação dos órgãos para apurar se houve irregularidade ou crime na divulgação de resultados que divergiram do apurado ao final da votação do 1º turno.

As petições de Bolsonaro são direcionadas ao Corregedor-Geral Eleitoral, Benedito Gonçalves, e ao Procurador-Geral Eleitoral (PGE) e também Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras.

Aliados de Bolsonaro acionaram o Ministério da com argumentos semelhantes. O ministro da pasta Anderson Torres disse que encaminhou pedido de abertura de inquérito à PF.

“As duas hipóteses relatadas —pesquisa fraudulenta ou pesquisa falsa— levam ao mesmo efeito naturalístico: a desinformação do eleitorado”, dizem na peça os advogados de Bolsonaro.

As representações de Bolsonaro têm como alvo institutos ou empresas que financiam levantamentos eleitorais: Ipec, Datafolha, Ipespe, FSB, Genial, PoderData, Atlas, MDA e Paraná Pesquisas.

A campanha do presidente pede que os institutos de pesquisa sejam intimados a esclarecer “as possíveis razões para divergências de resultados superiores às margens de erro divulgadas; e quais as medidas estão sendo adotadas para evitar que esse cenário se repita no segundo turno das eleições 2022 e nas próximas eleições”.

“Em primeira análise, o cenário de desencontro das informações implica verdadeira campanha de desinformação em prejuízo da livre formação da vontade eleitoral. A diferença de votos apresentada com relação a Jair Bolsonaro pode ter levado a diferentes efeitos no eleitorado: (a) a promoção da candidatura adversária mais bem avaliada, com eleitores buscando solucionar as eleições no primeiro turno; (b) o direcionamento de mais votos para a candidatura adversária mais bem colocada, envergonhando os eleitores de Jair Bolsonaro de expressarem publicamente suas opiniões”, diz ainda o texto.

“O requerimento da candidatura de Bolsonaro é uma tentativa de censura”, disse o advogado da Folha, Luís Francisco Carvalho Filho, ao jornal.


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