“Dívida” com os escravos
O estado da Califórnia estudará as reparações aos negros americanos, graças a um projeto de lei assinado na quarta-feira pelo governador Gavin Newsom.
O projeto criará uma “Força-tarefa para estudar e desenvolver propostas de reparação para afro-americanos, com uma consideração especial para afro-americanos descendentes de pessoas escravizadas nos Estados Unidos”, de acordo com o texto do projeto.
A Califórnia foi admitida na União em 1850 como um estado livre e não tem histórico de escravidão legal.
Como o Departamento de Parques e Recreação do estado observa em seu site (ênfase original):
Em 1849, os californianos procurando um Estado, entraram, após intenso debate no Congresso dos EUA decorrentes do problema da escravidão, para União como um estado livre, pelo acordo de 1850.
Califórnia tornou-se o estado 31 em 9 de setembro de 1850. A rica história do Golden State desde então foi moldada por pessoas de todas as origens étnicas que viajaram para cá em busca de oportunidades econômicas, sociais e educacionais e uma vida de qualidade e beleza deslumbrante.
Apesar da história livre da Califórnia, a força-tarefa de reparações tem a missão de avaliar a história e o impacto da escravidão nos Estados Unidos como um todo.
O objetivo, como acontece com muitas políticas da Califórnia, é ser um modelo para políticas liberais em outros lugares – ou, ser “um paradigma que esperamos que seja espalhado em todos os Estados Unidos”.
Porém, há pelo menos um problema: os critérios de seleção para a força-tarefa de nove membros parecem ser raciais, e a constituição da Califórnia atualmente proíbe a discriminação com base na raça. (I
O texto do projeto AB 3121 declara: “Os membros devem ser provenientes de diversas origens para representar os interesses das comunidades de cor em todo o estado. ”
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