Natália Abdala E Amanda Keury Foram Barradas Na Porta De Escola Natália Abdala E Amanda Keury Foram Barradas Na Porta De Escola

Candidatas são barradas em prova de concurso da Petrobras por não terem tomado vacina contra Covid

Analista viajou cerca de 500 km para fazer a prova em Palmas. Mulher conta que exigência do passaporte só foi publicada após o período de inscrição e pagamento.

Duas candidatas foram impedidas de realizar a prova do concurso da Petrobras em Palmas, neste domingo (20), por não apresentarem comprovante de vacinação contra Covid-19. O fato foi registrado na escola municipal Almirante Tamandaré, na região sul da cidade. Uma das candidatas é a analista Amanda Keury da Silva Santos, que saiu de Luiz Eduardo Magalhães (BA) para fazer a avaliação na capital do Tocantins. As informações são do G1.

“Eu me inscrevi no concurso, me desloquei 500 km para realizar prova, gastei com viagem, estadia e alimentação. No primeiro edital lançado não constava nada sobre cartão de vacinação e por isso realizei o pagamento da inscrição em janeiro. No local da prova fui informada que só poderia fazer a prova quem tivesse a carteira de vacinação”, contou.

A exigência do comprovante de vacina contra Covid-19 foi estabelecida em um edital complementar publicado no dia 11 de fevereiro, após o fim do prazo para pagamento da taxa de inscrição, para os candidatos que fossem fazer a prova em Palmas.

Ao ser questionado, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) – responsável pelo concurso – enviou o trecho do edital que informa sobre a exigência da vacinação. Segundo o documento, quem não apresentasse o comprovante não poderia realizar as provas.

“Eu creio que foi um erro não terem divulgado essa exigência antes do período de pagamento da inscrição. Pelo que eu vi o edital que exige foi publicado em fevereiro, sendo que o pagamento foi finalizado em janeiro […] Não me vacinei, foi uma opção minha. Acredito eu que é um direito meu não me vacinar”, afirmou.

A segunda candidata barrada foi a analista de sistemas Natália Abdala Rosa. Ela vive em Palmas desde 2019 e relatou que as duas foram obrigadas a deixar o local de prova.

“Pedi um documento assinado explicando o motivo de não poder fazer a prova. Me mandaram para a sala da coordenação, o pessoal não quis assinar nenhum documento […] Eu tentei ligar para polícia, mas colocaram a gente para fora. Não tomei a vacina, mas ainda sou um cidadão livre. É um direito de escolha, isso é discriminação”, disse.

Passaporte da vacina

Em Palmas, o passaporte da vacina é exigido para entrada e permanência em todos os órgãos e entidades públicas municipais. A regra se aplica tanto aos servidores como aos moradores que procurarem os locais para serviços.


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