Ex Ministra Substituta Do TSE Vai Cuidar De Causas Milionárias Da CBF Ex Ministra Substituta Do TSE Vai Cuidar De Causas Milionárias Da CBF

CBF contrata ex-ministra do TSE, por R$ 10 milhões

A contratação de Maria Cláudia Bucchianeri foi oficializada em 12 de janeiro, e ela já recebeu R$ 5 milhões à vista

A ex-ministra substituta Maria Cláudia Bucchianeri foi contratada pela Confederação Brasileira de (CBF) por R$ 10 milhões. A contratação da advogada ocorreu em 12 de janeiro e ela será responsável por três processos da CBF que estão em andamento em Brasília, Distrito Federal.

De acordo com o portal Poder360, dos R$ 10 milhões estipulados por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, Cláudia já recebeu R$ 5 milhões em pagamento único. As demais parcelas de R$ 5 milhões serão quitadas em dez prestações mensais de R$ 500 mil ao longo de 2024.

A “cláusula de sucesso”, que prevê uma remuneração adicional para o advogado caso o cliente ganhe o processo, não está inclusa na contratação de Cláudia. Isso é atípico em situações complexas. Além disso, o pagamento de 50% adiantado é raro no mercado, considerando o valor dos serviços que serão oferecidos pela advogada.

Os casos da CBF

Entre as três causas que Cláudia está lidando, existe um processo que a CBF está quase ganhando. O conflito é com a Marfrig, que quebrou um contrato com a confederação. O recurso apresentado pela empresa não teve sucesso no Superior Tribunal de (STJ).

Ainda é possível que o caso seja apresentado ao Tribunal Federal (STF), mas especialistas avaliam que a empresa de alimentos tem poucas chances de vitória. Marcos Molina, proprietário da Marfrig, tem conexões com o ministro Gilmar Mendes. No entanto, o Supremo geralmente não muda uma decisão comercial já tomada pelo STJ. O montante a ser pago pela empresa de alimentos é em torno de R$ 70 milhões, mas o valor final será estabelecido na etapa de liquidação.

O caso seguinte envolve a BRF, que em 2016 foi questionada pela CBF por utilizar elementos da Seleção Brasileira de Futebol em seus anúncios da marca Sadia, durante a campanha “Meu mascote da sorte”. Ainda não foi estabelecido um valor para a indenização e o caso continua em andamento.

O caso número três envolve a Coca-Cola. Este é um processo de 2001, decorrente de uma quebra de contrato que a empresa de bebidas mantinha com a CBF. Foi estabelecido um valor de R$ 10 milhões para o caso. A Coca-Cola já quitou metade desse montante (R$ 5 milhões), e o restante dos R$ 5 milhões, corrigidos, tornaram-se R$ 55,2 milhões. O caso ainda está sendo processado.

A oficialização da contratação ocorreu em 12 de janeiro, com a emissão de uma nota fiscal de R$ 5 milhões em 18 de janeiro. Mesmo depois de mais de 30 dias desde que foi escolhida para representar a CBF, a advogada ainda não tinha sido formalmente incluída nos processos em que irá atuar no STJ.

Ela também não realizou reuniões com os advogados responsáveis pelos casos. Cláudia já anexou as procurações aos processos nos quais participará. José Perdiz, advogado que representou a CBF até o final de 2023 no processo do STJ, afirma que não foi notificado sobre a transferência do caso para outro escritório. As informações são da Revista Oeste.


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  1. Por essas e outras que nosso futebol, hoje, é um dos piores do mundo! O torcedor pra ir a campo pensa duas vezes: chegando lá vai encontrar com torcidas organizadas (gangues), e um futebol medíocre . Os mandatários todos corruptos! Não compensa se arriscar pra ver uma partida de futebol nos estádios!

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