Brecha Foi Preso No Dia 3 De Maio, No Âmbito Da Operação Venire Brecha Foi Preso No Dia 3 De Maio, No Âmbito Da Operação Venire

Confissão de secretário pode isentar Bolsonaro e Mauro Cid

‘Inclusão (do nome de Bolsonaro) pode ter sido um equívoco’, diz a defesa do secretário de Duque de Caxias

João Carlos de Sousa Brecha, secretário de de Duque de Caxias (RJ), confessou ter utilizado a senha de uma enfermeira para remover do sistema do informações inverídicas acerca da imunização do ex-presidente Jair e de sua filha, Laura.

Ele mesmo adicionou as informações devido à pressão da Defensoria Pública para melhorar a taxa de cobertura vacinal durante a pandemia. Para inserir os dados no sistema o mais rápido possível, uma ação conjunta foi organizada, na qual logins e senhas de acesso foram compartilhados. O secretário Brecha argumenta que, embora as inserções indevidas tenham sido registradas em seu nome, ele não inseriu as informações no sistema.

A defesa de Brecha solicitou a anulação de sua prisão, o que pode absolver o coronel Mauro Cid, ex-assistente do ex-presidente Bolsonaro, que foi preso por supostamente ter falsificado os cartões de vacinação do ex-presidente e de sua filha. Isso causou confusão na prática.

No dia 3 de maio, Brecha e outras seis pessoas foram detidos na Operação Venire, sob suspeita de envolvimento em atividades fraudulentas relacionadas a cartões de vacinação contra a Covid-19 durante a pandemia.

Brecha informou ao ministro do Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que foi organizado um esforço conjunto em que logins e senhas de acesso foram compartilhados para inserir informações sobre a vacinação contra a Covid-19 no sistema.

‘Inclusão (de Bolsonaro) pode ter sido um equívoco’

O secretário da prefeitura admite ter sido responsável por remover os registros de vacinação do ex-presidente e de sua filha em 27 de dezembro do ano passado. Em sua petição ao STF, Brecha alega ter feito isso depois de revisar os dados do sistema e descobrir que eles estavam na lista, apesar de ser de conhecimento público que não haviam se vacinado naquela cidade.

Até agora, o advogado de Brecha não se pronunciou. Durante o seu depoimento à PF, Bolsonaro reiterou que não tomou a vacina e negou ter participado de qualquer esquema para modificar o seu cartão de vacinação ou o da sua filha.

“E a inclusão pode ter sido realmente um equívoco, pois é preciso apenas digitar o CPF para tanto. Deve-se esclarecer, ainda, que a exclusão foi feita pelo próprio requerente, por meio da senha da senhora Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, uma vez que sua senha não lhe permitia efetuar exclusões de dados ou não funcionou naquele momento”, explica a defesa do secretário no documento protocolado no STF.

O advogado também destaca que Bolsonaro viajou para os em 30 de dezembro, após a exclusão dos dados. Portanto, segundo o advogado de defesa, a inclusão indevida das informações não causou danos. As informações são do Diário do Poder.


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  1. é vergonhoso para o país, sustentar nababescamente uma (in)justiça que, ao invés de julgar as centenas ou milhares de processos que prescrevem por omissão (ou dolo?), ficam procurando picuinhas para fustigar desafetos!

  2. Está história é muito mau contada e prova que o povo do Brasil, não questiona nada, todos os postos de vacinação, tem computadores, que era inseridos os dados do vacinado, lote de vacina, como teriam de inflar números. Foi realmente uma fraude com desculpas sem base lógica.

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