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Aumento de 241% nas denúncias de racismo contra judeus após declaração de Lula

Aumento de 241% nas denúncias de antissemitismo em São Paulo, relata Fisesp

A Fisesp, Federação Israelita do Estado de São Paulo, através do seu Departamento de Segurança Comunitária (DSC), anunciou hoje que houve um aumento expressivo de 241% nas denúncias de antissemitismo após 18 de fevereiro.

No dia em questão, o ex-presidente traçou um paralelo entre a guerra contra o e o Holocausto que ocorreu na Segunda Guerra Mundial, afirmando: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza não existe em nenhum outro momento histórico, aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.

Antes dessa declaração, a DSC tinha contabilizado 46 denúncias de antissemitismo na semana anterior. Nos quatro dias após as palavras de Lula, o número subiu para 157.

A maioria das “manifestações antissemitas” aconteceu nas redes sociais e em mensagens em grupos de WhatsApp. Agressões verbais contra estudantes judeus em escolas e universidades também foram relatadas.

“A afirmação feita pelo presidente fez uma perversa distorção da realidade, pois estamos vivendo uma onda de ataques antissemitas desde o ataque do Hamas a em 7 de outubro e isso ganhou ainda mais força após a declaração. Os judeus no Brasil estão sendo atacados em qualquer lugar. Inclusive quatro dessas denúncias são extremamente preocupantes, pois são de jovens em idade escolar que sofreram ataques dentro das instituições de ensino onde estudam, o que coloca a sua segurança em jogo. O Brasil deveria ter um compromisso mais tangível com a paz”, afirmou Marcos Knobel, presidente da Fisesp, em nota.

Crise diplomática

A afirmação de Lula resultou em Israel considerá-lo como persona non grata. De acordo com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, “Ao comparar a guerra de Israel em Gaza contra o Hamas, uma organização terrorista genocida, ao Holocausto, o presidente Lula desrespeitou a memória de 6 milhões de judeus mortos pelos nazistas, e demonizou o Estado Judeu como o mais virulento antissemita, o que é inaceitável”.

A bizarra afirmação de Lula não foi um deslize ou um erro. Ao contrário, foi a expressão de uma atitude que o PT e grande parte da esquerda têm mantido por décadas, a ponto de ter sido endossada por várias personalidades do governo e do partido.

Celso Amorim, assessor especial do presidente da República, afirmou: “A fala do Lula sacudiu o mundo e desencadeou um movimento de emoções que pode ajudar a resolver uma questão que a frieza dos interesses políticos foi incapaz de solucionar”.

“Orgulho do meu marido”, escreveu a primeira-dama no X.

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, escreveu que “O presidente Lula levanta sua voz e usa sua autoridade”.

João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), escreveu que “A histórica declaração do Lula deixou ainda mais evidente o genocídio do governo de Israel contra o povo palestino”.

Solicitações para que Lula se desculpasse foram completamente desconsideradas. Com informações de Crusoé.


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