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Estadão critica o radicalismo e a intolerância da esquerda e do PT

Está em curso uma campanha de discriminação e até mesmo de criminalização das pautas de direita, diz o Estadão.

No editorial deste domingo, o jornal O Estado de S. Paulo expressa sua crítica contundente à atitude intolerante dos membros do governo de Luiz Inácio da Silva, do Partido dos Trabalhadores e dos aliados de esquerda em relação às ideias da direita. O jornal afirma que está ocorrendo uma campanha de discriminação e até mesmo de criminalização das propostas da direita.

A esquerda e os lulopetistas se comportam como se defendessem a civilização contra a barbárie da direita. “A pretensão do PT ao monopólio do bem e da verdade é constitutiva”, resume o editorial, lembrando que “expoentes da direita sempre foram demonizados como ‘fascistas’ e ‘inimigos do povo’”. “Toda crítica é desmoralizada como conspiração das ‘elites’.”

O texto lembra que ainda hoje, sete anos depois do impeachment, Lula e o PT tratam a cassação de Rousseff (PT), regularmente feita pelo Congresso, com aval do Judiciário, como um “golpe”. Já Lula, acusado e condenado em três instâncias da Justiça, e outros petistas, “flagrados em tramoias antirrepublicanas, como no mensalão e no petrolão”, juram que são vítimas de perseguição.

Em pautas identitárias, o Estadão lembra que, para a esquerda intolerante e paranoica, não basta não ser racista, misógino ou homofóbico. “Quem não faz rituais de expiação pelo mero fato de ter uma determinada cor de pele, pertencer a um gênero ou ter uma orientação sexual é desmoralizado como uma peça da máquina de opressão”, afirma o jornal.

Para o jornal, a intolerância da esquerda “exprime uma visão da vida pública típica de um Estado confessional”. “Ao equiparar todos os seus críticos a ‘extremistas’ dignos de serem alijados da vida pública, a esquerda iliberal também é uma ameaça, não tanto pelos seus ideais, em princípio tão legítimos quanto os de seus adversários, mas pelos seus métodos: a intimidação, a censura, a ruptura, a imposição. Numa democracia, essa intolerância é intolerável”, conclui o Estadão. As informações são da Revista Oeste.


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