Eduardo Girão Eduardo Girão

Girão quer o MPF investigando socialista que teria cobrado propina

Aprovação dos jogos de quota fixa se deu sob suspeição, diz o senador

O senador Eduardo Girão (Novo- Ceará) protocolou representação criminal à Procuradoria Geral da República (PGR) em desfavor do deputado federal Felipe Carreiras (PSB-PE), e solicitou imediata instauração de processo investigativo contra o parlamentar mediante informações publicadas sobre a cobrança de propina no valor de R$35 milhões para blindar associação que reúne empresas de apostas.

A representação criminal especifica o suposto viés de atuação do parlamentar, focado em duas frentes: defender os interesses da associação na regulamentação do setor e não deixar seus membros expostos ou vulneráveis na CPI das Apostas Esportivas, instalada na Câmara dos Deputados.

Girão pede que a denúncia seja recebida pela PGR e que o Ministério Público Federal instaure inquérito visando a devida apuração das infrações.

“Que seja verificada as ilegalidades das ações do excelentíssimo deputado Federal FELIPE AUGUSTO LYRA CARRERAS consubstanciadas nos fatos relatados, que o Ministério Público Federal se utilize dos poderes legais atribuídos para que se faça cumprir a Lei impondo ao representado as sanções penais e administrativas ora requeridas”, detalha o o documento.

No corpo da representação, o senador que milita contra os jogos de azar e fez oposição a regulamentação dos jogos de quota fixa, relata um contexto de suspeição constituído na votação da pauta em tela no Congresso Nacional.

“Cabe destacar que o Representado, acusado de cobrar propina das empresas de aposta de quota fixa, além de ser o relator da CPI das apostas esportivas, também relatou o projeto 442/1991, que libera o jogo no Brasil. Este já aprovado na Câmara e aguarda de análise no Senado. Em tempo, o referido Projeto de Lei, que dormitava nos escaninhos da Câmara há mais de 31 anos, foi colocado em pauta pelo Presidente e aprovado na calada da noite, véspera de feriado do Carnaval de 2022, em plenário virtual”, especifica. As informações são do Diário do Poder.


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