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Governo Lula fracassou com os Yanomamis, diz Pesquisador

Instituto Socioambiental exige ações concretas do Governo

Durante a administração de , o número de mortes na região Yanomami tem aumentado constantemente. Até novembro de 2023, o Ministério da contabilizou 308 mortes. Deste total, 52% (162) eram crianças entre 0 a 4 anos, sendo que 104 delas eram bebês com menos de um ano de idade.

Atualmente, a taxa de mortalidade infantil entre os Yanomamis é mais alta do que em Serra Leoa, um país africano que a ONU classifica como o mais perigoso para crianças, com uma taxa estimada de 78,2 mortes por mil habitantes.

O cientista Estêvão Benfica Senra, membro do Instituto Socioambiental, escreveu um artigo afirmando que o federal não teve sucesso com os Yanomamis.

“Os últimos dados apresentados pelo governo sobre a situação de saúde na Terra Indígena Yanomami não deixam dúvidas: o governo fracassou em sua promessa de resgatar a dignidade no território Yanomami”, escreveu.

Segundo o pesquisador, o governo falha ao não fornecer apoio adequado às comunidades em situação de vulnerabilidade, como a distribuição de cestas básicas, equipamentos agrícolas e sementes, a prestação regular de serviços de saúde e o combate à mineração ilegal.

Senra também criticou a atuação do ex-presidente e afirmou que acredita na sensibilidade de Lula sobre o com a ‘penúria yanomami’. As informações são do Diário do Poder.

“Mas, como sabemos, o inferno está cheio de boas intenções. Não basta querer mudar uma realidade sem antes se dispor, ao menos, a conhecê-la. Especialmente uma realidade tão complexa como a da terra Indígena Yanomami”.


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