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Governo Lula retira Brasil de aliança internacional antiaborto

Declaração assinada por 31 países em outubro de 2020 diz que o aborto não deve ser usado como método de planejamento familiar

O Lula retirou a assinatura do Brasil da Declaração de Consenso de Genebra sobre da Mulher e o Fortalecimento da Família, assinada pela gestão de Jair em outubro de 2020 e que é uma espécie de aliança internacional contra o direito ao aborto.

Em nota, o governo Lula alega que “decidiu atualizar o posicionamento do país” e retirou o apoio do Brasil ao documento por considerá-lo que ele contém um “entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família”.

Ao todo, mais de 30 países assinaram a declaração. Outros governos alinhados à agenda conservadora de e Bolsonaro, como Egito, Hungria, Indonésia, Arábia Saudita, Paquistão e Uganda também endossaram o documento.

Com o anúncio de hoje, o governo Lula segue os passos da administração Joe Biden, que também retirou os EUA da declaração após a saída de Trump e a chegada do democrata à Casa Branca. Em agosto do ano passado, a abandonou a aliança internacional contra o aborto legal.


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