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Guarda Municipal não tem competência para combater tráfico perto de escola, decide STJ

STJ define critérios para busca pessoal realizada pelas Guardas Municipais

A 5ª Turma do Superior Tribunal de (STJ) decidiu que as Guardas Municipais só podem fazer busca pessoal se, além de justa causa para a medida, houver relação clara com a necessidade de proteger a integridade dos bens e instalações municipais.

Com esse entendimento, os ministros do STJ decidiram manter a absolvição de um homem que foi abordado e revistado por guardas municipais.

Das provas encontradas com ele, resultou a condenação nas instâncias ordinárias a 5 anos de reclusão por tráfico de drogas.

O HC foi impetrado pela Defensoria Pública de (DPSC) e teve a ordem concedida de ofício pelo ministro Ribeiro Dantas, do STJ, em 28 de junho.

Na decisão, Dantas aplicou a jurisprudência pacífica do STJ sobre o tema, no sentido de vedar a atuação policialesca dessas instituições.

Em agosto, o STF decidiu que as Guardas Municipais têm atividade típica da segurança pública, conforme descrito no artigo 144 da Constituição, o que levantou interpretações errôneas sobre uma possível mudança de posição do Judiciário.

Antes de ser abordado e tentar fugir, o homem não estava em situação de flagrante, de acordo com o STJ.

Os guardas não relataram ter visto tráfico sendo praticado por ele ou o porte de qualquer objeto ilícito ou produto de crime.

O fato de a ação ocorrer perto de uma escola não influenciou o julgamento.


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  1. Eles estão impedindo todos os meios de prender os traficantes. Daqui a pouco, somente quem vai poder dar ordem de prisão a um traficante na rua vão ser os próprios ministros do STJ e STF, ninguém mais!

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