Israelenses embarcam em SP para ajudar no combate contra os terroristas do Hamas

O grupo é formado por 175 pessoas. A aeronave decolou com destino a Tel Aviv, em Israel.

Nesta sexta-feira, 13, um grupo composto por 175 cidadãos israelenses que estavam na América Latina partiram do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O avião decolou rumo a Tel Aviv, em Israel.

O avião A330 da companhia Hi Fly decolou durante a tarde. Os cidadãos israelenses estão retornando à Europa para defender Israel na guerra contra o grupo terrorista Hamas. Por razões de segurança, a Embaixada de Israel não divulgou o nome da cidade europeia onde ocorrerá uma parada durante a viagem.

Os passageiros têm entre 20 e 30 anos, segundo o cônsul-geral de Israel em São Paulo, Rafael Erdreich. O voo, porém, também levava algumas crianças e idosos.

A maioria dos integrantes do grupo são voluntários que têm como finalidade se juntar às tropas de Israel durante os confrontos.

Os voluntários israelenses

Daniel Taller, de 29 anos, é um pesquisador da área da saúde que estava na Colômbia. Segundo a CNN, ele estava envolvido em um projeto de pesquisa humanitária com indígenas, que estava planejado para durar pouco mais de um mês. No entanto, ele teve que interromper seu trabalho após apenas uma semana.

Taller, um profissional de saúde, oferecerá assistência em hospitais israelenses, exercendo sua profissão na área médica. De acordo com ele, devido à guerra, muitas pessoas estão sofrendo de ansiedade e outras doenças. No entanto, ele ainda não tem conhecimento sobre em qual cidade do país irá trabalhar.

Ronnie Harel, de 31 anos, é outra passageira no voo. Ela estava desfrutando de sua lua de mel com seu marido no Morro de São Paulo, na Bahia, que está localizado a aproximadamente 60 quilômetros de Salvador.

A mulher expressou sentir medo. Enquanto estavam em sua lua de mel, o casal decidiu oferecer-se voluntariamente para retornar. Ronnie e seu esposo irão prestar assistência ao país durante o período de guerra.

Tal Hisherik, de 22 anos, ofereceu-se como voluntário para ajudar em hospitais. Ela decidiu interromper uma viagem de seis meses pela América Latina e retornar à sua casa.

“Foi minha decisão”, disse Tal ao G1. “Meus pais e meus amigos estão lá, se tiver algo que eu possa fazer, eu acho que é importante, vou ajudar em hospital, com doação de sangue. É estranho estar aqui enquanto o pessoal em Israel está sofrendo.”

De acordo com o relato da jovem, seus dias são de angústia. “Estou dilacerada”, relatou. “Nessa última semana eu fiquei no meu apartamento, não consegui me divertir, sempre ouvindo sobre pessoas morrendo, ouvindo sobre os meus amigos lutando, eu não conseguia aproveitar aqui.” As informações são da Revista Oeste.

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