Gleisi Hoffmann É A Presidente Nacional Do Partido Dos Trabalhadores Gleisi Hoffmann É A Presidente Nacional Do Partido Dos Trabalhadores

Mesmo após BC reduzir juros, Gleisi chama Campos Neto de ‘sabotador’

Presidente do PT acusa presidente do Banco Central de sabotar o desenvolvimento do Brasil

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), chamou nesta quarta-feira (2) o presidente do (BC), Roberto Campos Neto, de “bolsonarista” e afirmou que a autarquia está “sabotando o desenvolvimento” do Brasil.

“O corte de meio ponto na taxa Selic não muda o fato de q o BC segue impondo ao Brasil a maior taxa de juros do planeta. Já era pra ter reduzido a Selic, substancialmente, há muito tempo. Estamos pagando um preço muito alto pela atuação política do bolsonarista Campos Neto no BC. Manteve os juros na estratosfera apesar de todas as evidências de que envenenam a economia. O BC de Bolsonaro, Guedes e Campos Neto, derrotado por nas urnas, está sabotando o desenvolvimento do país. Têm de ser responsabilizados”, escreveu a parlamentar em rede social.

A petista também disse que a atuação de Campos Neto é “política”, contrariando seu colega de partido e ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que diminuiu o tom de críticas sobre Campos Neto, e chamou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de “técnica”.

“(O voto) teve um papel importante, evidentemente. Eu tenho certeza, até por conhecê-lo há oito meses, que o presidente do BC votou com aquilo que ele conhece de economia. É um voto técnico, calibrado, à luz de tudo o que ele conhece da realidade do País. Eu tenho convicção”, disse Haddad.

Campos Neto deu voto de minerva a favor do corte maior na taxa básica de juros de 0,5 ponto percentual, levando a Selic para 13,25% ao ano. Como presidente do BC, ele é o último a votar e atuou quando o placar estava 4 a 4.

Campos Neto divergiu dos seus indicados em 2021: Diogo Guillen, Fernanda Guardado e Renato Dias de Brito Gomes votaram por uma queda menor, de 0,25 ponto porcentual. Os três, somados a Maurício Moura, deram os quatro votos favoráveis, adotando cautela maior sobre o corte de juros.


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