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Mesmo sem capturar fugitivos, ministro da justiça de Lula afirma que buscas estão correndo com “êxito”

Ministro da Justiça acredita que fugitivos de penitenciária federal ainda estão na região de Mossoró

O chefe da e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que há sinais de que os dois detentos que escaparam da prisão federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ainda estão na área correspondente ao perímetro até Baraúna. De acordo com o ministro, a operação envolvendo aproximadamente 500 agentes continua em vigor.

“A operação, a meu juízo, é uma operação que está se desenvolvendo com êxito. Temos indícios fortes da presença dos fugitivos na região nesse perímetro da penitenciária, de Baraúna”, disse o ministro.

Nesta quarta-feira (13), em Mossoró, no 29º dia de buscas pelos fugitivos Rogério da Silva Mendonça, 36, também conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, apelidado de Deisinho ou Tatu, ocorreu a declaração do ministro.

O ministro afirmou que a operação continua devido à suspeitas de que os fugitivos estejam na área, o que também é uma maneira de assegurar a segurança da população contra os dois prisioneiros de “alta periculosidade”.

Segundo o ministro, os indícios sugerem que os fugitivos estão cercados na região, o que teria impedido a fuga deles do Rio Grande do Norte.

“É um prazo que nós estamos considerando razoável [buscas], inclusive, tendo indícios concretos que eles se encontram dentro desse perímetro. Quando eu quero dizer que a operação foi bem-sucedida, foi no sentido de que conseguimos manter eles dentro desse perímetro. Seriam malsucedida, um fracasso relativo se [eles] tivessem evadido e ido para outro estado”, disse o ministro.

Lewandowski informou que a operação não tem um prazo determinado para terminar, apesar de estar ciente dos altos custos. No entanto, ele não revelou uma estimativa do valor.

“É claro que nós temos uma ideia do custo dessa operação, é um custo elevado, mas é um custo necessário que o estado precisa arcar não apenas para a captura de dois fugitivos perigosos que pertencem ao crime organizado, mas também porque não podemos deixar a população local desamparado. Enquanto esse risco não se dissipar, vamos manter esse efetivo”, disse.

Seis indivíduos que supostamente auxiliaram os fugitivos já foram detidos. Helicópteros e drones estão sendo empregados nas operações de busca.

A fuga aconteceu na alvorada do dia 14 de fevereiro, colocando o governo de (PT) em uma crise, principalmente em uma questão frequentemente explorada por rivais políticos, a “segurança pública”.

Quem fornecer informações que auxiliem na captura dos fugitivos será recompensado com R$ 15 mil por detento.

Os prisioneiros em fuga utilizaram barras de metal para remover a luminária da parede da cela. A partir desse ponto, eles alcançaram a área de manutenção do presídio, onde se encontram máquinas, tubulações e toda a fiação, um local conhecido como “shaft”.

Os fugitivos subiram uma escada através do duto de manutenção, chegaram ao telhado da penitenciária, removeram a telha e desceram pela parte externa do prédio. Eles então alcançaram um tapume associado a uma obra em andamento, localizado próximo à cerca.

Uma “ferramenta de corte” foi empregada para quebrar a cerca do perímetro interno. Logo após, os fugitivos conseguiram também violar a cerca do perímetro externo e escaparam.

A apuração da Polícia Federal indica que as fotos da atividade dos fugitivos removendo a luminária também dão a entender que possivelmente tenha sido uma tarefa longa e coordenada, supostamente perceptível através de uma simples inspeção na cela. Com informações de Folha de SP.

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