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Michelle Bolsonaro critica Lula por reduzir a participação das mulheres no governo

Michelle Bolsonaro critica a baixa participação feminina no governo Lula durante evento em Macapá

A ex-primeira-dama Michelle , do PL, expressou críticas à escassa inclusão de mulheres no governo do presidente Luiz Inácio da Silva, do PT. Ela fez essas observações durante um encontro do PL Mulher em Macapá, capital do Amapá, no sábado (13).

Quando Michelle discutia o papel das mulheres na política, ela fez uma associação indireta ao governante petista com misoginia. Ela afirmou: “Hoje a gente vê quem é o misógino, que usa as mulheres para subir a rampa e depois fecha a porta na cara delas, que promete e não cumpre”. Essas palavras foram proferidas pela esposa do ex-presidente (PL).

No primeiro ano do mandato do governo Lula, pelo menos três mulheres que foram inicialmente nomeadas para cargos de alto nível foram substituídas por homens. A primeira a ser demitida, em julho de 2023, foi Daniela Carneiro, a ex-ministra do Turismo, que foi posteriormente sucedida por Celso Sabino (União Brasil -PA).

Em setembro, Ana Moser, a segunda mulher a ser demitida e então ministra do Esporte, foi substituída por André Fufuca (PP-MA). Já em outubro, a demissão ocorreu com a então presidente da Caixa, Rita Serrano, sendo substituída pelo economista Carlos Antônio Vieira Fernandes.

A ex-primeira-dama fez referência ao fato de que Lula tentou se apresentar como “diferente” de Bolsonaro, criticado pela esquerda como misógino por não incluir mulheres em seu governo. Ao expandir o número de ministérios, Lula também proporcionou mais posições de alto escalão para mulheres. Além disso, no dia de sua posse, ele subiu a rampa acompanhado por mulheres e recebeu a faixa presidencial de um grupo que incluía, entre outros, mulheres.

A notícia sobre as acusações feitas pela ex-companheira de Luís Cláudio, o filho mais novo de Lula, também é um contexto importante para a declaração de . As acusações da médica e psicanalista incluem agressões “de natureza física, verbal, psicológica e moral”.

Lula não se pronunciou sobre o incidente, contudo, em sua oratória, recordou-se dos problemas no relacionamento de seus progenitores e declarou que “mulher não foi feita para apanhar”.


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