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O presidente eleito da Argentina reafirmou que os primeiros dois anos de seu governo serão duros e ele vai parar obras públicas em andamento
Nesta quarta-feira (22/11), o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, reiterou que a inflação permanecerá alta nos primeiros 18 a 24 meses de seu mandato. No entanto, ele prometeu implementar medidas drásticas na economia do país para buscar o equilíbrio fiscal. O político afirmou que a “casta”, termo que ele utiliza para se referir a políticos e grupos empresariais argentinos, será responsável por arcar com os custos do ajuste.
Durante uma entrevista à rádio Neura Media, o presidente eleito fez declarações afirmando que irá suspender a maioria das obras públicas do país devido à falta de recursos financeiros. Além disso, ele planeja realizar novas licitações para continuar com algumas obras em andamento, visando aumentar a participação do setor privado na área de infraestrutura.
O presidente eleito afirmou que enfrentará dificuldades nos primeiros meses de seu mandato e implementará uma série de medidas para solucionar os problemas deixados pelo governo anterior. Milei expressou sua desaprovação em relação à administração econômica durante o governo de Alberto Fernández, atribuindo o aumento da inflação à emissão de moeda realizada pela atual gestão.
Quando aos choques que promoverá, observou: “É a primeira vez que ganha quem diz que vai fazer ajustes. Gente de bem não vai pagar por isso, quem vai pagar serão os políticos, a casta, os empresários, a mídia corrupta e os profissionais que dependem dos políticos”. Questionado sobre a reação da sociedade a medidas mais severas, Milei disse que não será “extorquido” e usará todo o aparato de segurança para garantir o “respeito a lei”.
Desde sua eleição no domingo (19/11), Milei tem feito várias declarações sobre suas intenções de resolver a crise na Argentina. Entre suas propostas, ele reiterou seu plano de dolarizar a economia e encerrar as atividades do Banco Central da República Argentina.
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Certinho! Quem abusou da economia, roubando descaradamente do povo argentino, vai ter que pagar! Espero que a vagabunda da Cristina Kirchner devolva o que roubou!