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Moraes dá 24 horas para defesa explicar acesso de Filipe Martins ao LinkedIn

Ministro do STF dá prazo de 24 horas e relembra proibição de acesso a redes sociais imposta ao ex-assessor

O ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa de Filipe Martins apresente esclarecimentos sobre um suposto acesso à rede social LinkedIn ocorrido na segunda-feira, 29. O ex-assessor de assuntos internacionais do governo está submetido a medidas judiciais que incluem a proibição do uso de redes sociais.

A decisão fixa prazo de 24 horas para que os advogados se manifestem. Martins cumpre pena em regime de domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, e a condenação ainda não transitou em julgado.

Despacho reforça alcance das medidas cautelares

No despacho assinado nesta terça-feira, 30, Alexandre de Moraes destacou que todas as determinações impostas ao ex-assessor abrangem não apenas o uso direto de redes sociais, mas também qualquer acesso realizado por intermédio de terceiros. Segundo o ministro, a restrição é ampla e faz parte do conjunto de medidas cautelares em vigor.

A de Moraes ocorre após a inclusão, nos autos do processo, de informações que indicariam uma possível violação dessas regras.

Notícia sobre acesso ao LinkedIn foi anexada ao processo

De acordo com informação divulgada inicialmente pela emissora CNN, foi juntada ao processo a notícia de que Filipe Martins teria utilizado o LinkedIn para pesquisar perfis de outras pessoas. A suspeita levantou questionamentos sobre o cumprimento das restrições impostas pela Justiça.

Martins atuou como assessor internacional no governo e, desde a condenação, está impedido de acessar plataformas digitais, seja de forma direta ou indireta.

Defesa terá de se manifestar formalmente

Diante dos indícios apresentados, Moraes determinou que os advogados constituídos por Filipe Martins esclareçam os fatos relatados. O prazo concedido é de 24 horas, contadas a partir da intimação.

Ainda segundo a CNN, a denúncia envolvendo o suposto uso de redes sociais foi oficialmente encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, o que motivou a cobrança imediata de explicações por parte do ministro.


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