Investigação trata de “dados vazados” pelo presidente a respeito de uma investigação da PF sobre um ataque hacker ao TSE
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu negar um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e manter aberto um inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro. A ação trata do vazamento de dados sigilosos da Polícia Federal (PF) sobre um inquérito que apura um ataque hacker ao TSE em 2018.
A investigação foi aberta em agosto de 2021, após Bolsonaro divulgar, durante transmissão ao vivo pelas redes sociais, uma cópia de um inquérito referente a uma investigação sigilosa da PF sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ataque ocorreu em 2018.
A PGR chegou a pedir o arquivamento da ação apontando que Moraes teria violado o “processo acusatório” ao ter determinado medidas sem pedir manifestação da própria PGR. Moraes, no entanto, negou o pedido e apontou que o Ministério Público havia acompanhado o processo.
– Em 4 (quatro) das 5 (cinco) oportunidades de atuação do Ministério Público, a Procuradoria Geral da República manifestou-se por meio da Dr. Lindôra Maria Araújo, Vice-Procuradora Geral da República, que, por meio de sua ciência, concordou com as referidas decisões – apontou o ministro do STF.
– Conforme prometido em entrevista ao "Pingos nos Is", segue os documentos que comprovam, segundo o próprio TSE, que o sistema eleitoral brasileiro foi invadido e, portanto, é violável:
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 5, 2021
Inquérito 1468 da Polícia Federal:https://t.co/Y1WSSHWhhO
SUPREMO É O POVO!
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